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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Beth Carvalho ao vivo no Parque Madureira



Cantora interpreta novas composições e antigos sucessos de sua trajetória. Participação especial de Zeca Pagodinho.


Beth Carvalho ao Vivo no Parque Madureira (2015) (87’) – Após mais de quatro décadas de carreira, Beth Carvalho sobe ao palco para lançar seu novo trabalho. Gravado na Zona Norte do Rio de Janeiro, o espetáculo foi assistido por milhares de moradores do bairro de Madureira.

A sambista contou com as participações especiais da sobrinha Lu Carvalho e de Zeca Pagodinho.

A cantora optou por registrar uma apresentação renovada misturando músicas inéditas e antigos sucessos de sua trajetória. Fazem parte do repertório canções como O Show Tem Que Continuar, Nosso Samba Tá na Rua, Pandeiro e Viola, Senhora Rezadeira, Ô Isaura, Coisa de Pele, Lucidez, Tendência, Se a Fila Andar, Camarão que Dorme a Onda Leva, São José de Madureira, Deixa a Vida Me Levar, Arrasta a Sandália, Parada Errada, Meu Lugar e Caciqueando. Entrando no clima de Carnaval, a intérprete fez também um pot-pourri de marchinhas tradicionais, como Pierrot Apaixonado; Mamãe Eu Quero; Yes, Nós Temos Banana; A Jardineira; Me Dá Um Dinheiro aí; Índio Quer Apito; Marcha do Cordão do Bola Preta e Cidade Maravilhosa.

A banda que acompanha a anfitriã é formada pelo maestro Ivan Paulo, criador dos arranjos e regente dos músicos Carlinhos Sete Cordas (violão de sete cordas), Charlles da Costa (violão de seis cordas), Dirceu Leite (sopros), Fernando Merlino (teclados), Paulinho da Aba (pandeiro), Pirulito (percussão), Márcio Vanderlei (cavaco e banjo), Valtinho (bateria), Beloba (tantã), Álvaro Santos (repique de mão) e Tcha Tcha Tcha (surdo), além das vocalistas Clarisse Grova e Jussara Lourenço.

O show expõe a longa relação da compositora com Madureira. O bairro é considerado o berço do samba carioca e um verdadeiro celeiro de bambas que sedia duas importantes agremiações: a Portela e a Império Serrano. Suas raízes concentram ícones de grande relevância para a história do gênero. A performance traduz a emoção de estar num lugar tão carregado de tradição.
E uma homenagem e  entidade "Zé Pilintra" não foi esquecida.



Segura teu santo, seu moço
Teu santo é de barro
Que sarro dei volta no mundo voltei pra ficar
Eu vim lá do fundo do poço
Não posso dar mole pra não afundar
Quem marca bobeira engole poeira
E rasteira até pode levar
Malandro que sou, eu não vou vacilar
Sou o que sou ninguém vai me mudar
E quem tentou teve que rebolar
Sem conseguir
Escorregando daqui e dali
Malandreando eu vim e venci
E no sufoco da vida foi onde aprendi
Por isso que eu vou
Vou... eu vou por aí
Sempre por aí... esse mundo é meu
E... onde quer que eu vá
Em qualquer lugar... malandro sou eu





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