Nós estaremos lá. |
Ney Matogrosso, Erasmo Carlos, Ivete Sangalo, Ivan Lins,
Paralamas do Sucesso, Blitz, Samuel Rosa e Haroldo Ferreti
(do Skank), Titãs, Frejat, Dinho Ouro Preto, Jota Quest.
Andreas Kisser (do Sepultura) e George Israel (do Kid
Abelha).
A produção do Rock in Rio anunciou em uma
entrevista coletiva nesta terça-feira (21) as atrações
que farão o show de abertura no Palco Mundo,
em homenagem aos 30 anos do festival.Entre elas
estão Ney Matogrosso, Erasmo Carlos, Ivete Sangalo,
Ivan Lins, Paralamas do Sucesso, Blitz, Samuel Rosa
e Haroldo Ferreti (do Skank), Titãs, Frejat, Dinho
Ouro Preto, Jota Quest. Andreas Kisser
(do Sepultura) e George Israel (do Kid Abelha).
"A ideia era que o show fluísse. Vai ser uma grande
celebração da música brasileira. Ainda não decidimos
quais músicas serão tocadas. Não quero ser o ditador.
Mas serão provavelmente as músicas que foram tocadas no
primeiro show, em 1985", afirmou Dinho Ouro Preto, que
assina a produção artística do show de abertura.
O vocalista do Capital Inicial esteve em quase todas
as edições do festival, tendo faltado apenas a primeira
em 1985. "Eu tinha acabado de me mudar para Brasília
e não tinha dinheiro na época", lembrou. Ao longo dos anos,
os artistas nacionais conquistaram seu espaço no rock
brasileiro, comentou. "Hoje, nós brasileiros somos
tratados de igual para igual como os artistas estrangeiros.
Esta foi uma conquista do rock e de todos os artistas
brasileiros. Estamos à altura dos profissionais
internacionais".
Dinho ainda brincou ao relembrar a sensação de
pisar no Palco Mundo. "Você treme antes de pisar,
não há nenhum outro palco comparável".
Mais duas bandas anunciadas.Além dos convidados
para o show de abertura, Roberta Medina,
vice-presidente do Rock in Rio, anunciou duas bandas
brasileiras que irão tocar no palco Mundo.
Os paulistas do CPM 22 se apresentarão no dia 24 de
setembro, na mesma noite do System of a Down, e
Cidade Negra fará show no dia 27 de setembro.
Esta é a segunda vez que o Cidade Negra participado
festival. Em 2011, o grupo dividiu o Palco Sunset
com o rapper Emicida e o sambista Martinho da Vila.
Para o vocalista Toni Garrido, cada palco tem uma
característica específica.
Enquanto o Sunset tem uma característica de criação,
o Mundo tem uma grandiosidade. "É a chance de fazer
o show que a gente sempre teve vontade de fazer,
com cenário bacana, músicas encaixadas e um
espetáculo audiovisual marcante. É um palco gigante
e tem que estar preparado fisicamente".
Garrido garante que será "deslumbrante" a
apresentação da banda criada há 27 anos, quase o
mesmo tempo de festival. "É uma vitória, um
momento de comemoração. O quanto caminhamos
até chegar aqui no RIR", disse.
As bandas que já tocaram
Evandro Mesquita recorda do momento político
em que o Brasil vivia durante a primeira edição
do festival, em 1985. "Naquele momento era um
astral no Brasil de fim de ditadura, Diretas Já, as
pessoas queriam celebrar.
A Blitz já fazia shows em ginásio, mas participar no Palco ao lado de Rod Stewart e James Taylor, as grandes bandas que a
gente admirava, foi demais, inesquecível".
Três décadas depois, Mesquita afirma sentir um
clima muito semelhante. "As pessoas voltaram às
ruas e querem assumir de novo o Brasil. É outro
momento histórico, mas tão forte quanto. Música
boa não tem prazo de validade e atravessa
gerações. O RIR virou uma marca fundamental
no cenário pop", disse.
O baterista dos Paralamas voltará este ano no
show de abertura. João Barone esteve em 1985
e retornou com o grupo na abertura do festival em
2011."É um desafio incrível celebrar os 30 anos
do festival. Com o passar do tempo, o show de
abertura foi ganhando uma importância enorme
no festival, é o abre-alas do alto astral do Rock
in Rio". Os Paralamas ainda não anunciaram qual
canção devem tocar no show de abertura, mar
Barone dá o palpite de que "Óculos" entrará na
lista.
Já os Titãs, estiveram praticamente em todas as
edições do festival. Tony Belotto lembrou algumas
de suas participações. "A gente sempre participou
do RIR, tivemos show próprio, ja dividimos o palco
com o Paralamas, com a banda portuguesa Chutes e
Pontapés no Sunset, em 2011, no Rio e, em 2012,
em Portugal. Tocamos em 1991, 2011 e 2012
em Lisboa."
"Quando muitos músicos se juntam, naturalmente,
há alguma coisa de improvisação. Vai ser uma edição
de consagração depois de 30 anos, um festival que já
está consolidado. A gente está homenageando um
festival muito importante no mundo inteiro e também
prestigiando todos os artistas que fizeram e construíram
a música e o rock brasileiro nesses últimos anos.
É importante para as novas gerações", afirmou.
Desde o retorno do festival em 2011, o Brasil tem
realizado a cada dois anos o evento. Em Lisboa,
o Rock in Rio já comemorou dez anos.
A Espanha tem o evento suspenso desde 2012
quando foi a última edição. A grande novidade
do RIR será a sua estreia nos Estados Unidos
com a realização em Las Vegas, em maio.
"Essa próxima edição no Rio terá uma carga
muito grande de emoção e responsabilidade.
Queremos contar a história do RIR através
das músicas dos artistas e bandas que estiveram
nas edições do festival. O RIR se transformou
na bandeira de uma geração que buscava por
liberdadehá muito tempo. É essa força que o
público levou naquele ano que nos traz até hoje.
A música reune todos numa mesma direção,
concilia as diferenças", disse Roberta Medina.
Após o anúncio do show de abertura, os
músicos Evandro Mesquita, Toni Garrido, Dinho
Ouro Preto e Eramos Carlos fizeram uma
jam session para os convidados.
A produção do festival já tinha anunciado as
bandas internacionais Mastodon, De La Tierra, Slipknot, Faith No More, Katy Perry, System
Of a Down, A-Ha, Queens of the Stone Age,
Hollywood Vampires, Metallica, Queen + Adam
Lambert e John Legend.
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