Mísia: revelada nos anos 90, a cantora é uma pioneira do fado contemporâneo
Pelo terceiro ano consecutivo, a Cidade das Artes se transforma durante dois dias em uma espécie de embaixada cultural portuguesa. O Festival de Fado, que já trouxe ao Rio artistas como Carminho, António Zambujo e Camané, volta a promover no Rio um encontro de gerações e estilos em torno do principal gênero da música lusitana — e celebra o intercâmbio cada vez maior com o lado de cá. De volta ao país, Cuca Roseta abre a programação na sexta (20). No repertório, canções de seu novo disco, Riû, produzido por Nelson Motta, que flerta com a MPB e traz um dueto com Djavan. Na mesma noite, a cantora Mísia, precursora do chamado fado contemporâneo no início dos anos 90, combina voz e visual dramáticos. A artista, parceira de Adriana Calcanhotto e Maria Bethânia, apresenta seu novo álbum, dedicado à grande dama Amália Rodrigues (1920-1999). No sábado (21), o consagrado Carlos do Carmo defende uma vertente mais tradicional. O veterano intérprete, vencedor do Grammy Latino 2014 pelo conjunto da obra, convida ao palco a jovem conterrânea Raquel Tavares. Grata surpresa na última edição do evento, com uma faceta mais alegre da música, a moça passeia com desenvoltura pelo samba, como é possível conferir na canção Aceita, gravada com Xande de Pilares.
Cidade das Artes – Grande Sala
Av. das Américas, 5300, Barra da Tijuca
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