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domingo, 29 de janeiro de 2017

30 de janeiro é dia nacional da história em quadrinhos. veja alguns gibis inesquecíveis,



As histórias em quadrinhos começaram a aparecer no Brasil no século XIX. Mas antes de se apresentarem em tiras, assumiam forma de charges e caricaturas. No dia 30 de janeiro de 1869, o cartunista Angelo Agostini publicou a primeira história em quadrinhos brasileira, As aventuras de Nhô-Quim, ou Impressões de uma Viagem à Corte. E, a partir de 1984, a data passou a celebrar o Dia do Quadrinho Nacional.
O gênero, conhecido como 9ª arte, agrada crianças e adultos. Uma pesquisa realizada recentemente, com alunos de escolas públicas de São Paulo, apontou que as histórias em quadrinhos são o tipo de leitura preferido dos pequenos. E, ainda, ajudam os leitores a se aproximar de outros tipos de literatura.
Então no dia 30 de janeiro de 1969 o cartunista Angelo Agostini publicou a primeira história em quadrinhos brasileira, As Aventuras de Nhô Quim (Impressões de uma viagem à corte), e a partir de 1984 passou-se a comemorar a data como o dia nacional dos quadrinhos.
Nhô_Quim

No Brasil, a história em quadrinhos de mais sucesso é a Turma da Mônica. 

                 Turma da Mônica



Criada por Mauricio de Sousa, em 1959, a produção abocanha 86% do mercado nacional. Fora daqui, a turma também tem sua participação: 40 países, com 14 idiomas, vendem seus gibis e outros produtos licenciados.

Mauricio de Sousa é sem sombra de dúvida o maior cartunista brasileiro voltado para o mundo infanto-juvenil, mas que agrada também os adultos e criador da famosa "Turma da Mônica". Mauricio nasceu no dia 27 de outubro de 1935, em Santa Isabel, São Paulo, filho do barbeiro Antônio Mauricio de Sousa e da poetisa Petronilha Araújo de Sousa e deve ter herdado de sua mãe o gosto pela arte.


Apesar de nascido na cidade de Santa Izabel, o pequeno Mauricio passou grande parte de sua infância em Mogi das Cruzes, quando sua família se mudou para lá pouco tempo depois de seu nascimento. Mais tarde vieram para a Capital de São Paulo, onde Mauricio começou a estudar no externato São Francisco e depois em outros colégios. Tempos depois dividia os estudos com trabalhos diversos, inclusive fazendo algumas ilustrações para o jornal da cidade de Mogi, pois tinha um talento especial para desenhos e isso passou a ser o seu grande sonho.


Na Capital de São Paulo começou a trabalhar como repórter policial no jornal Folha da Manhã onde permaneceu por quase cinco anos, mas entre uma matéria e outra continuava a dedicar-se ao desenho e mostrá-las aos amigos que trabalhavam com ele no jornal, o que lhe proporcionou a abertura de uma oportunidade para editar algumas tiras para o jornal. Bidu e Franjinha foram as suas primeiras tiras a começar a circular através do jornal em 1959.


Com o decorrer do tempo, Maurício foi criando outros personagens como o Cebolinha, Chico Bento e outros e também iniciou a publicação do tablóide semanal do personagem Horácio, Raposão e não parou mais. Em 1963, Mauricio criou juntamente com a jornalista Lenita Miranda de Figueiredo, outra personagem denominada Tia Lenita, que passou a ser apresentada dentro de um encarte do jornal chamado "Folhinha de São Paulo" e neste mesmo ano também era criado o seu personagem mais famoso: a Mônica, inspirada em sua filha.


Outros personagens também surgiram por inspiração de seus filhos e também de seus amigos de infância como Nimbus, Do Contra, Maria Cebolinha, Magali, Marina. Sendo pai de dez filhos, Mauricio teve inspiração de sobra para criar os seus personagens. Quando a Mônica foi lançada em 1970 ela chegou a incrível cifra de 200 mil exemplares (não esqueça que estamos falando em termos de Brasil). Dois anos depois chegava às bancas a revista Cebolinha e assim sucessivamente outros personagens que foram publicadas pela editora Abril.


Na década de 80, Maurício presenciou a invasão no mercado brasileiro dos animes japoneses e com isso acabou perdendo bastante de seu mercado, pois naquela época ele ainda não tinha nenhum produto televisivo. Pensando nisso, Mauricio fundou o estúdio de animação "Black & White" e nela criou uma grande equipe que projetaram oito longas-metragens para reconquistar o mercado, mas tudo isso aconteceu num péssimo momento da nossa história, pois o Brasil passava naquele momento por uma inflação galopante, sem contar com a lei de reserva de mercado da informática que impedia qualquer tipo de modernização para fazer frente aos novos produtos.


Diante disso, não restou outra opção senão a de retornar as histórias em quadrinhos, pelo menos até que a situação econômica brasileira melhorasse. Em 1987as revistas em quadrinhos passaram a serem publicadas pela editora Globo, em conjunto com o estúdio Mauricio de Souza.


Pouco a pouco a conjuntura nacional começou a melhorar e as histórias de Mauricio começaram a ultrapassarem fronteiras e ser conhecida fora do Brasil, além disso, suas obras começaram a ser adaptadas para o cinema, televisão, videogames e licenciamentos para diversos produtos utilizando marcas com os seus personagens. Também foi criado um parque temático da Turma da Mônica denominado o Parque da Mônica, que fica no Shopping Eldorado, na Capital de São Paulo, além de outro em Curitiba e Rio de Janeiro.


Em 2007, todos os títulos da Turma da Mônica passaram para a multinacional Panini, que na época também possuía os direitos sobre as publicações dos super-heróis da Marvel e DC Comics. Ainda neste mesmo ano, Mauricio de Souza recebeu homenagens pela escola de samba, Unidos do Peruche, que cantou o samba enredo "Com Mauricio de Sousa a Unidos do Peruche abre alas, abre livros, abre mentes e faz sonhar".

Vídeo

Outro cartunista que ajudou a difundir a 9ª arte no Brasil foi Ziraldo, pai do Menino Maluquinho e de mais dezenas de personagens. Em 1960, o desenhista lançou a primeira revista em quadrinhos brasileira feita por um só autor, A Turma do Pererê. A publicação trouxe outra novidade: foi a primeira história em quadrinhos a cores totalmente produzida no Brasil.
Assista ao programa Caminhos da Reportagem que presta tributo aos 80 anos de Ziraldo:

Gibis Inesquecíveis
Ziraldo inovou lançando a primeira revista em quadrinhos totalmente colorida feita no Brasil e escrita por um só autor: A Turma do Pererê.
perere
                               

                                     

Quem ai nunca leu uma história em quadrinhos? É praticamente impossível, pode ser de super heróis, infantis, romances, tem para todos os gostos. Hoje em dia tudo é muito influenciado pelas outras culturas, o mangá é muito popular e influenciou em vários quadrinhos clássicos da nossa infância, além da turma da Monica temos também a Luluzinha Teen .
luluzinha

O AMIGO DA ONÇA 

Criação máxima do Cartunista Péricles, o Amigo da Onça foi um dos personagens mais populares do Brasil nas Décadas de 40 e 50. Inspirado numa piada popular daqueles idos, a expressão 'Amigo da Onça' , graças ao sucesso do personagem,  tornou-se  sinônimo  de 'alguém em quem não se pode confiar'. As charges do personagem começaram a ser publicadas em Outubro de 1943, durante 17 anos, na Revista Semanal O Cruzeiro. O personagem colocava seus 'coadjuvantes' sempre nas mais embaraçosas situações, com seu cinismo e sátira. Essa edição, lançada pela Editora Nanica com a intenção de se tornar bimestral, acabou virando um item de colecionador, pois não passou do nº1. E, além das Charges e Pôster 'amigo', a piada que inspirou a criação do personagem e uma rara história em quadrinhos.E, aproveitando o oportuno gancho: Nessas eleições, não vote no Amigo da Onça!




                    

                 

                      


             

            

              
             

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Hoje aniversário de DJAVAN, veja o video.

27 DE JANEIRO ANIVERSÁRIO DO DJAVAN - Parabéns!



PARABÉNS DJAVAN!!!
Dia de celebrar o nascimento desse artista genial!
Desejamos muita saúde, inspiração e amor!!!




terça-feira, 24 de janeiro de 2017

ASSISTA AO CLIPE DE ‘LOVE FALLS’ DO HELLYEAH

                       Hellyeah-Undenable
O supergrupo Hellyeah lançou clipe para a mùsica Love Falls, single que está presente no disco “Unde!able”, lançado em junho do ano passado.
Esse é o primeiro trabalho do Hellyeah com o baixista Kyle Sanders e o guitarrista Christian Brady. Os dois entraram no grupo em 2014. Chad Gray, Vinnie Paul e Tom Maxwell são os membros originais da banda, que até hoje tem cinco discos de estúdio.
Assista:

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

10 guitarras mais caras já vendidas



Quanto você pagaria por uma guitarra? O preço justo, sim, mas quanto é o justo para cada um de nós? Uma guitarra não vale somente o que ela contém de eletrônicos ou madeira. Temos que agregar aí a marca, a arte, o tempo e os ex-donos. Dependendo da marca da guitarra, quanto mais velha ela é mais cara, e dependendo a quem ela pertenceu e o que essa pessoa representou no mundo aí sim o preço sobe, exponecialmente.
Para exemplificar o que estou dizendo separei uma lista com as 10 guitarras mais caras já vendidas na história. Preços que, para muitos, são surreais, para outros são uma oferta imperdível.
Veja a lista.

10. 1949 Fender Broadcaster protótipo

Vendida por 375.000 dólares (cerca de R$ 862.000,00)
Esta guitarra foi o primeiro protótipo da guitarra mais popular já feita: Fender Telecaster.
Guitar 1949 Fender Broadcaster prototype

9. Stratocaster Gold Leaf de Eric Clapton

Eric Clapton por 455.550 dólares (cerca de 1 Milhão de Reais)
Esta guitarra foi encomendada por Eric Clapton em 1996, no 50º aniversário da Fender. Clapton queria algo que pudesse ficar num museu, então a Fender fez para ele uma guitarra customizada revestida em 23 kilates de ouro.
Guitar Eric Clapton’s Gold Leaf Stratocaster

8. Gibson SG de George Harrison e John Lennon

Vendida por 570.000 dólares (cerca de R$ 1.3 Milhões Reais)
Esta guitarra foi usada pelos Beatles entre 1966 e 1969. George Harrison usou durante a gravação e turnê do álbum Revolver. John Lennon usou a mesma guitarra durante as sessões do álbum White.
Guitar George Harrison and John Lennon’s 1964 Gibson SG

7. “Lenny” – 1965 Fender Stratocaster Composite de Stevie Ray Vaughan

Vendida por 623,5 mil dólares (cerca de R$ 1.4 Milhões Reais)
O guitarrista de blues Stevie Ray Vaughan recebeu este instrumento de sua esposa, Lenny, em 1980, como um presente de aniversário de 26 anos. Esta guitarra foi uma de suas favoritas e ele a usou muitas vezes até sua morte em 1990.
Guitar “Lenny” – Stevie Ray Vaughan’s 1965 Fender Composite Stratocaster

6. CF Martin & Co (1939) de Eric Clapton

Vendida por 791,5 mil dólares (cerca de R$ 1.8 Milhões Reais)
Outra guitarra de propriedade de Eric Clapton, que foi vendida para arrecadar dinheiro para seu Centro de Reabilitação Crossroads.
Guitar Eric Clapton’s CF Martin & Co, circa 1939

5. Gibson ES0335 TDC 1964 de Eric Clapton

Vendida por 847.500 dólares (cerca de R$ 2 Milhões Reais)
Esta guitarra foi utilizada especialmente por Eric Clapton em 1964, mas raramente foi usada depois disso.
Guitar Eric Clapton’s 1964 Gibson ES0335 TDC

4. “Blackie” – Stratocaster Híbrida de Eric Clapton

Vendida por 959.500 dólares (cerca de R$ 2.2 Milhões Reais)
Em 1970, Eric Clapton trocou de Gibson para guitarras Stratocaster. Ele comprou seis “Strats” antigas de uma loja de guitarra por US $100 cada. Ele deu a cada uma delas para George Harrison, Pete Townshend e Steve Winwood, e desmontou as três restantes para fazer uma guitarra – Blackie.
Guitar Blackie Eric Clapton’s Stratocaster hybrid

3. Washburn 22 series Hawk customizada de Bob Marley

Preço estimado de 1,2 milhões de dólares a 2 milhões de dólares (cerca de R$ 2.8 a 4.6 Milhões Reais)
Este instrumento é classificado como patrimônio nacional pelo governo da Jamaica e é uma das únicos sete guitarras de propriedade do ícone do reggae.
Guitar Bob Marley’s Custom made Washburn 22 series Hawk

2. Stratocaster 1968 de Jimi Hendrix

Preço estimado de 2 milhões de dólares (cerca de R$ 4.6 Milhões Reais)
Esta guitarra foi tocada por Jimi Hendrix em Woodstock em 1969 e teria sido comprada por Paul Allen, da Microsoft, em 1998, por US 2 milhões de dólares.
Guitar Jimi Hendrix’s 1968 Stratocaster

1. Reach Out To Asia Fender Stratocaster

Vendida por 2.700 milhões de dólares (cerca de R$ 6.2 Milhões Reais)
Em 2005, esta guitarra foi vendida em um leilão no Catar para arrecadar fundos para Reach Out Asia, uma instituição de caridade criada para ajudar as vítimas do tsunami. O instrumento é assinado por Mick Jagger, Keith Richards, Eric Clapton, Brian May, Jimmy Page, David Gilmour, Jeff Beck, Pete Townsend, Mark Knopfler, Ray Davis, Liam Gallagher, Ronnie Wood, Tony Iommi, Angus e Malcolm Young, Paul McCartney, Sting, Ritchie Blackmore, Def Leppard e Bryan Adams.
Guitar Reach out to Asia Fender Stratocaster

Fonte:einerd

sábado, 14 de janeiro de 2017

Galo da Madrugada vai homenagear Alceu Valença e Jota Michiles em 2017

                                     Resultado de imagem para Alceu Valença e Jota Michiles
Em 25 de fevereiro de 2017, o Clube de Máscaras prestará homenagem a dois grandes representantes da música pernambucana no seu 40° desfile de Carnaval. Nesse dia, o bloco sairá às ruas com o tema “Alceu Valença e Jota Michiles - Guerreiros do Frevo”. A data servirá também para celebração dos 50 anos de carreira de Jota Michiles e os 70 anos de vida de Alceu Valença. 

“A escolha dos homenageados se deu pela grande representatividade que os dois artistas têm no Frevo e em nosso Carnaval, levando a cultura pernambucana para o cenário nacional e até do exterior. Além disso, as carreiras de Michiles e de Alceu estão entrelaçadas. Michiles compôs grandes frevos, muito bem representados por Alceu Valença, assim como Alceu é um excelente cantor e compositor que leva nossa música para todo lugar do mundo”, explica o presidente do Galo da Madrugada, Rômulo Meneses.

Jota Michiles

Consagrado compositor pernambucano, nascido na cidade do Recife, Jota Michiles é formado em História e autor de sucessos antológicos que fazem parte do Carnaval do Estado. Celebrando 50 anos de música, de uma trajetória iniciada no Rio de Janeiro, em plena Jovem Guarda, quando gravou a canção “Não Quero que Chores” com o grupo Vocal The Golden Boys, na famosa gravadora Odeon, Michiles representa a essência do Frevo, ritmo que contagia desde os primeiros acordes.

Ainda na década de 1960, venceu o concurso Uma Canção para o Recife, instituído pela prefeitura da cidade, com a marcha “Recife Manhã de Sol”. Michiles concorreu com os mais consagrados compositores daquele momento: Capiba, Nelson Ferreira, Aldemar Paiva. Atualmente, ele tem mais de 100 letras registradas na União Brasileira de Compositores (UBC).

Mas foi a partir do Carnaval 1986, com o hit “Bom Demais”, eternizado na voz de Alceu Valença, que o nome de Jota Michiles virou sinônimo de Frevo. Ainda com Alceu a explodir as ladeiras de Olinda, emplacou “Me Segura Senão Eu Caio” (1987), “Diabo Loiro” (1995), “Roda e Avisa” (1999) - homenagem a Chacrinha, em parceria com Edson Rodrigues, e “Vampira” (2007). O saudoso Abelardo Barbosa – Chacrinha - recebeu, inclusive, o troféu Galo de Ouro, em 1985. E agora em 2017, comemora-se o centenário do irreverente artista popular.

Artista de todo o Brasil já gravaram sucessos de Michiles como Geraldo Azevedo com a música “Pernas pra que te Quero”, Chico César com “Recife Nagô”, Maria Bethânia com “Recife Manhã de Sol”, Daniela Mercury com “Saudando o Brasil”, Fafá de Belém com “Fazendo Fumaça”, Amelinha e Nádia Maia com “Espelho Doido”, e muitos outros. Em 2015, o compositor venceu o 10º Festival de Marchinhas, no Rio de Janeiro, com a música Adoro Celulite, em parceria com Gustavo Krause.

Agora chegou a vez do compositor registrar no currículo a alegria de ser homenageado pelo clube de máscaras. “O Galo da Madrugada é a bandeira de maior referência do Carnaval. Uma explosão de riqueza musical e cultural do nosso Recife. Ser homenageado por este gigante galo carnavalesco, nesses meus 50 anos de atividade musical, é honrosamente gratificante. Me sinto muito feliz em ver meu nome sendo levado aos quatro cantos do Brasil”, ressalta Jota Michiles.

Alceu Valença

Pernambucano de São Bento do Una, Alceu Valença cresceu em convívio direto com os elementos vivos que ajudaram a consolidar a cultura do Nordeste. Aos sete anos de idade, veio para Recife, onde conheceu os blocos de frevo, os grupos de maracatu e ciranda, e conviveu com personalidades como o maestro Nelson Ferreira e os poetas Carlos Penna Filho e Ascenso Ferreira, amigos de seu pai. Criador de um estilo próprio, Alceu iniciou a carreira artística no exterior, levando para o mundo, desde muito cedo, o xote, embolada, baião. Já no fim da década de 1970, de volta ao Recife, Alceu começa a compor suas primeiras canções.

Os sucessos para o grande público chegaram na década de 80. “Voltei Recife”, composição de Luiz Bandeira, é um dos clássicos que foi eternizado na voz do artista. Em 1981, Alceu consolida uma nova fase e o imenso sucesso do compositor. O disco “Cavalo de Pau” (1982) representa o ápice deste período, com músicas como “Tropicana”, “Pelas Ruas Que Andei”, “Como Dois Animais” pipocando em ginásios e estádios por todo o país, a primeira aparição no Festival de Montreux, diversas participações no Cassino do Chacrinha e milhões de cópias vendidas. Em 1983, o LP “Anjo Avesso” conta com um dos seus grandes sucessos “Anunciação”. Em janeiro de 1985, grava novo disco no qual interpreta o frevo “Chego Já”. Ainda na década de 1980, Alceu compõe “Coração Bobo”, inspirado em Jackson do Pandeiro.

Já na década de 90, Alceu lança um de seus discos mais inspirados. “Sete Desejos” (1991), que traz clássicos como “Tesoura do Desejo”, “Junho” e “Belle de Jour”. Em 1996, o artista junta-se aos colegas de geração, como Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho para a celebração do “O Grande Encontro”. Com o bloco Bicho Maluco Beleza, o cantor atrai uma multidão todos os anos.

Em 2014, Alceu lançou um disco com repertório carnavalesco, o Amigo da Arte. Entre as canções, a "Frevo nº1 do Recife", de Antônio Maria, mistura de frevo de bloco com fado, interpretado em dueto com a cantora portuguesa Carminho. Há também regravações de parcerias de Alceu com Carlos Fernando, como “O Homem da Meia Noite”. Referência no ritmo, artistas de todo o Brasil gravaram sucessos dele, a exemplo de Gilberto Gil e Jackson do Pandeiro.

“Antes tomar as ruas do Recife, no sábado de Zé Pereira, e se tornar o maior bloco do mundo, eu já o conheci o Galo da Madrugada no Bairro de São José. Tive o prazer de alegrar a multidão em muitos desfiles e gravei seu hino, no disco Asas da América. Em 2017, vou participar mais uma vez dessa festa maravilhosa na condição de homenageado ao lado de Jota Michiles, compositor que me presenteou com tantos frevos, sucessos, hoje já incorporados no inconsciente coletivo de nossa gente”, conta Alceu.

Para Valença, o bloco é a representação musical de Pernambuco. “O Galo é a expressão singular e múltipla de uma festa que reúne muitos gêneros musicais atemporais nascidos em nossa terra. É o frevo de rua, é o frevo de bloco, é o frevo canção, é o maracatu, do baque solto e do baque virado, é o caboclinho de lança e o rural, é a ciranda que saiu das praias e se integrou ao Carnaval. É Capiba, é Nelson Ferreira, é o Maestro Duda, é José Meneses, é Carlos Fernando, é Geraldo Azevedo, é Jota Michiles, é Claudionor Germano, é Spok, é Nena Queiroga, é Gustavo Travassos, é André Rio, é o Maestro Forró e tantos outros nomes de ontem, de hoje e de amanhã. É o canto dos foliões, é a alegria incomparável, é a dança. É o prenúncio de um sonho colorido que vai virar quatro dias de Carnaval. É uma honra ser homenageado pelo maior bloco carnavalesco do mundo”, finaliza o cantor e compositor.

Fonte: galodamadrugada.org.br

Especial Ensaios Técnicos: Ilha aposta na força do samba e no talento de Ito e Ciça

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Desde que se consolidou de volta no Grupo Especial a partir de seu último retorno para a elite do carnaval em 2010, a União da Ilha tenha escolhido o samba mais bem avaliado dessa recente trajetória. A tricolor insulana optou pelo retorno de uma temática afro, o que não ocorria na agremiação desde 1998. Escola de característica leve historicamente, a Ilha também sabe desfilar dentro das matrizes ancestrais africanas. Vide o desfile de Fatumbi no ano citado, que deu um dos grandes sambas de sua trajetória.


Para atingir o objetivo que é buscar uma melhor colocação em relação a 2016, a Ilha foca nos ensaios técnicos de comunidade que desde o ano passado seja na quadra ou na rua vem lotando as dependências da escola.
A Ilha desfilará em 2017 com 3.400 componentes, onde apenas 350 fantasias estão disponíveis para venda. Desse contingente restante cerca de 80 são baianas e 80% do total participa de cada ensaio. O diretor de carnaval da União da Ilha é Wilsinho Alves, que estreia este ano na agremiação. Segundo o experiente dirigente, a característica fundamental desse tipo de ensaio é a exploração massificada do canto e da dança visando as notas de harmonia e evolução.
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– A questão mais explorada é o canto e eventuais alterações que tenham sido aplicadas no samba. Em um segundo momento a evolução é mais abordada, a alegria e a espontaneidade do componentes, dentro de uma organização de alas, demarcação. Eu acho que quanto mais longe você fica do carro de som, mais você se prejudica. Por isso eu gosto da escola bem compacta, eu armo de propósito para que o canto fique uniforme.
No Sambódromo a gente vai fazer demarcação de alegorias, pois temos um contrato com uma empresa que expõe sua marca nos totens das alegorias – explica.
A Ilha possui seguramente um dos maiores intérpretes do carnaval carioca. Entre idas e vindas, desde 2002, Ito Melodia é o cantor oficial da sua escola de coração e no desfile de 2017 completa 15 anos à frente do microfone tricolor. O filho do lendário Aroldo Melodia afirma que o ensaio não serve apenas para elaborar o treinamento de canto e evolução da comunidade buscando a nota 10 nos chamados quesitos de pista.
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– É claro que isso é muito importante e acredito que seja o objetivo principal dos ensaios de comunidade sim. Mas especificamente para o cantor e o carro de som é fundamental para que a gente treine as pausas de respiração, os cacos de empolgação e a própria preparação visando o nosso desfile. Graças a Deus a escola está feliz com o samba e eu também pois é uma obra muito qualificada. Nosso trabalho tem sido conduzido com o máximo de seriedade – aponta Ito, que canta o samba na quadra no mesmo tempo de desfile, cerca de 75 minutos.
Ogãs de Angola: a Baterilha
Em lua de mel com a escola, o mestre Ciça comemora as notas alcançadas no carnaval de 2016 e dá detalhes à nossa reportagem do que a Baterilha irá apresentar no desfile deste ano no Sambódromo.
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– Vamos levar uns atabaques, mais ou menos dentro daquilo que estamos planejando. Temos umas cartas na manga e o trabalho está legal. Serão 20 atabaques, convidaremos a turma que faz samba e pagode nas noites do Rio. Só craque. Com certeza será um grande desfile. Estamos com 280 ritmistas, o mesmo número de 2016. Eu estou com as bossas prontas para a avenida e no nosso ensaio técnico será um grande teste. A bateria da Ilha virá de ogãs de Angola. Uma roupa leve espetacular. Tudo que um mestre deseja – derrete-se.
O casal de mestre-sala e porta-bandeira da União da Ilha é formado por Phelipe Lemos e Dandara Ventapane. A dupla vai estrear na agremiação depois de defender o pavilhão da Vila Isabel em 2016. Ciente da responsabilidade, Phelipe declara que o treinamento da comunidade serve também para os ensaios do casal para o desfile.
– Eu gosto bastante de dançar junto da comunidade. Primeiro porque existe um calor humano muito forte, que a gente não encontra nos nossos ensaios sozinhos. Mas também há aquela condição de definirmos tempo e espaço, como as paradas técnicas para os jurados e nos dá uma sensação próxima da avenida – resume Phelipe Lemos. 
Fonte carnavalesco

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Baywatch ganhou novo trailer recheado de ação

                                    Elenco de baywatch


Baywatch vem prometendo ser muito mais que um filme apenas sobre gente sarada correndo na praia, claro que a maior característica de Baywatch, seriado original, não poderia ficar de fora, mas o filme também promete muita ação e comédia, como mostra o novo trailer.
Aproveite para conferir o novo trailer:
O filme vai aos cinemas dia 19 de Maio de 2017 e Efron e The Rock são os líderes de uma equipe de salva-vidas que patrulham as praias e cuidam do meio ambiente, o filme vem de uma série que originalmente teve 11 temporadas e foi ao ar entre 1989 e 1999.
“Isto é, somos os Vingadores tirando todos os poderes bacanas e vôos por aí, e com um toque muito especial de disfunção familiar”. Afirmou Dwayne. David Hasselhoff e Pamela Anderson da série original foram confirmados no filme.

Sinopse

Na praia de Malibu, na Califórnia, um grupo de guarda-vidas, comandado por um homem carismático e valente (Dwayne Johnson), está sempre a postos para salvar banhistas e até resolver problemas que passam longe de afogamentos.

Curiosidades

  • O filme é uma adaptação da série Baywatch (1989 – 2001), que no Brasil ganhou o título SOS Malibu, estrelada por David Hasselhoff. Ela série ficou famosa por mostrar suas protagonistas, como Pamela Anderson e Yasmine Bleeth correndo em câmera lenta.
  • A série entrou para  o Livro Guinness dos Recordes como a série mais assistida de todos os tempos. Foi 1,1 bilhão de telespectadores em 1996.
  • A atração chegou a ganhar o spin-off Baywatch Nights e o telefilme Baywatch: Hawaiian Wedding (2003).
  • Sean Anders e John Morris foram cotados para dirigir o longa.
  • Os roteiristas Damian Shannon e Mark Swift trabalharam várias vezes juntos, como no terror Sexta-Feira 13 (2009).

Elenco

Imagens e Fotos

  • Imagem 1 do filme Baywatch
  • Imagem 2 do filme Baywatch
  • Imagem 3 do filme Baywatch
  • Imagem 4 do filme Baywatch
  • Imagem 5 do filme Baywatch
  • Imagem 6 do filme Baywatch
  • Imagem 7 do filme Baywatch
  • Imagem 8 do filme Baywatch
  • Imagem 9 do filme Baywatch
  • Imagem 10 do filme Baywatch
  • Imagem 11 do filme Baywatch
  • Imagem 12 do filme Baywatch
  • Imagem 13 do filme Baywatch
  • Imagem 14 do filme Baywatch

Assistir Trailers e Comerciais


fonte:cinema10