radio verdade
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Samba Recife: Duetos marcaram a segunda noite da maratona de samba
As parcerias entre artistas do Samba Recife foram aguardadas com expectativa pelo público. Nesta 10ª edição, os duetos não foram surpresas, mas agradaram a plateia na cidade do samba. Os veteranos Thiaguinho e Péricles, ex-Exaltasamba, se uniram no palco, neste domingo (28), na área externa do Centro de Convenções. Pericão também deu canja na apresentação do cantor Mumuzinho, seu parceiro no elenco fixo do programa Esquenta. O cancelamento do show de Belo, por motivos de saúde, frustrou parte dos fãs, mas não tirou o brilho do evento.
A segunda noite da maratona de samba e pagode iniciou Imaginasamba, seguido pelo show de Os Travessos, grupo liderado pelo cantor Rodriguinho. Péricles colocou o "caldeirão para ferver", por volta das 19h, com seus principais sucessos. O repertório foi baseado no seu recente DVD Arcos da Lapa, e ainda passeou por hits dos tempos do Exalta.
Ao mesmo tempo os Amigos do Pagode 90, trio formado por Chrigor (ex-Exaltasamba), Salgadinho (ex-Katinguelê) e Márcio Art (ex-Art Popular), fez show exclusivo no palco Samba Lounge para multidão de pagodeiros.
Amigos do Pagode 90 lota tenda do Samba Lounge em show exclusivo.
Em seguida, foi a vez de Thiaguinho entoar seus principais sucessos como Ainda Bem, As aparências enganam, Simples desejo, Buquê de flores e Caraca, Muleke!, entre outras. A apresentação do futuro marido de Fernando Souza foi marcada por efeitos especiais - explosões de fogos e confetes. O pagodeiro também recebeu Péricles para dueto nas canções Até ver você e Preciso desabafar.
Mumuzinho trouxe ao Recife o show do seu DVD Mumuzinho - Ao vivo, com as principais canções de trabalho Preliminares, Estonteante, Calma, Mande um sinal, Ministério da saúde, Fala, Curto Circuito, e outras. As imitações foram o ponto alto da apresentação. Ele representou a rainha do samba Alcione, na canção Você me vira a cabeça. Ao lado de Péricles cantou Antiga escritura e 40 graus de amor. E ainda Minha razão, música do repertório de Exaltasamba, onde Mumuzinho imitou a voz de Chitãozinho. O show de encerramento foi do cantor Léo Santana, ex-Parangolé, que fez primeira apresentação da carreira solo na cidade.
domingo, 28 de setembro de 2014
O ponto de encontro dos “chorões” e da boa música em BH
Nada melhor do que boas opções de música, ainda mais com a crise que vem se instalando na cultura mineira. Lugares fechando por dificuldades financeiras, pouco profissionalismo de parte dos gestores e componentes da classe artística. E quando se encontra grupos sólidos e que fazem da boa música sua força motriz, temos de louvar. É o caso do Grupo Choro Nosso que se fixou todas as quartas-feiras no Dalva Botequim, ali na Praça ABC, sempre às 18h. É uma junção perfeita de happy hour, com esmero pelo trabalho autoral e boas releituras dos mestres.
O Choro Nosso nasceu através dos esforços dos compositores Renato Muringa e Marcela Nunes com o intuito de reunir e divulgar o Choro produzido em Minas Gerais. Além das próprias composições, o grupo interpreta os choros de importantes compositores mineiros, de diferentes gerações. Além de Marcela Nunes (flauta transversal) e Renato Muringa (cavaquinho e bandolim), integram o grupo os músicos Agostinho Paolucci (violão), que também tem suas composições interpretadas e Daniel Guedes (percussão).
*Desde 2012 o grupo realiza várias apresentações, dentre elas,o show Choros de Minas. No repertório variado, os músicos transitam entre a polca, o maxixe, a valsa e o próprio choro, unindo tradição e modernidade na música instrumental numa mostra da singularidade, beleza e diversidade do gênero no estado. Em 2013, o grupo participou da programação do Festival de Choro e Samba e do projeto Arte em Foco, convidado pelo músico Antônio Carrasqueira.
Neste mesmo ano recebeu o Prêmio Funarte de Concertos Didáticos, com o projeto de apresentações musicais em escolas da rede pública de ensino de Belo Horizonte. Em 2014 foi um dos selecionados no projeto Série Bh Instrumental e desenvolve atualmente o projeto Choro Nosso na Roda, com apresentações semanais no Dalva Botequim Musical. Com previsão de lançamento para o final do ano, os idealizadores do projeto, Marcela Nunes e Renato Muringa, preparam atualmente o CD ‘Em Casa’, gravado de forma independente e o primeiro registro do trabalho autoral da dupla.
- Grupo Choro Nosso
Local: Dalva Botequim Musical- Todas as quarta-feiras
Endereço: Rua Ceará 1568, Praça ABC – Funcionários
Horário: 18h
Local: Dalva Botequim Musical- Todas as quarta-feiras
Endereço: Rua Ceará 1568, Praça ABC – Funcionários
Horário: 18h
Samba em Poa,
Sábado 04.10 tem Sem Abuso no Sambahrio!!
Av. Plínio Brasil Milano, 75, Auxiliadora, Porto Alegre, RS
Programa no Rio, inicio da semana
Tudo sobre Samba & Pagode no Rio de Janeiro.
Terça no Bar da Boa -
Terça-Feira - 30/09/2014 - 18:30 - Lapa
Local - Bar da Boa- Centro RJ
Roda de Samba do Bar da Boa.
Tudo sobre Samba & Pagode no Rio de Janeiro. Terças Desamplificadas do Beco do Rato -
Terça-Feira - 30/09/2014 - 18:00 - Lapa
Local - Beco do Rato- Centro RJ
As Terças "Desamplificadas" do Beco do Rato
Tudo sobre Samba & Pagode no Rio de Janeiro. Terça no Carioca da Gema -
Terça-Feira - 30/09/2014 - 22:00 - Lapa
Local - Carioca da Gema- Centro RJ
Toda terça-feira tem muito samba no Carioca da Gema.
Tudo sobre Samba & Pagode no Rio de Janeiro. Terça no Bar da Boa -
Terça-Feira - 30/09/2014 - 18:30 - Lapa
Local - Bar da Boa- Centro RJ
Roda de Samba do Bar da Boa, a Roda de Samba
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Martinho da Vila: noite de autógrafos na Vila Isabel
Martinho da Vila: noite de autógrafos na Vila Isabel quinta (25/9)
A noite do dia 25 de setembro foi pra lá de especial para Martinho da Vila (acima com o carnavalesco Max Lopes, em foto de Diego Mendes). O cantor, compositor e presidente de honra da Unidos de Vila Isabel, realizou na quadra da escola que batizou seu nome artístico, a partir das 19h, um Encontro Cultural e sessão de autógrafos no livro Sambas & Enredos, e lança o kit Enredo contém CD e DVD. O disco reúne vários sambas- enredos consagrados de autoria do músico, de 76 anos.
O evento, que teve entrada gratuita, contou com uma palestra de Martinho, acompanhado de compositores e componentes da escola mirim, Herdeiros da Vila, com o tema “O nascimento do samba e sambas de enredo”.
Criador de inúmeros e memoráveis sambas-enredos, Martinho da Vila voltou a participar ativamente do dia a dia da escola. Recentemente ele visitou o barracão e junto com a presidente Elizabeth Aquino, a Dona Beta, e o carnavalesco Max Lopes, pôde conferir de perto o esboço de sua fantasia além dos protótipos de toda agremiação.
Max Lopes revelou o que Martinho achou de tudo que viu no barracão:
- Ele veio ver a fantasia que vai usar, o local que desfilará e gostou muito. Além disso, ficou muito satisfeito com o que viu do que já planejamos e estamos preparando para o desfile da Vila Isabel ano que vem.
O enredo da Unidos de Vila Isabel em 2015 presta homenagem ao maestro Isaac Karabtchevsky e será desenvolvido pelo carnavalesco Max Lopes. A escola será a terceira a desfilar na segunda-feira de carnaval. A agremiação busca o quarto título de sua trajetória no Grupo Especial.
Shows em Porto alegre setembro, outubro e novembro
Porto Alegre, Brasil
Sábado 27 setembro, 2014
Queens of the Stone Age
Pepsi on Stage , Porto Alegre, Brasil
Mafalda Minnozzi
Teatro CIEE , Porto Alegre, Brasil
Domingo 28 de setembro de 2014
Terça-feira 30 de setembro de 2014
Quarta-feira 01 de outubro de 2014
Quinta-feira 02 outubro de 2014
Ana Muniz
Espaço Cultural 512 , Porto Alegre, Brasil
Sexta-feira 03 de outubro de 2014
Julio Iglesias
Oi Araújo Vianna , Porto Alegre, Brasil
Sábado 4 de outubro de 2014
Quinta-feira 9 de outubro de 2014
Sexta-feira 10 de outubro de 2014
Banda do Mar
Oi Araújo Vianna , Porto Alegre, Brasil
Elis, A Musical
Teatro do Sesi , Porto Alegre, Brasil
Hugo
Da Madeira , Porto Alegre, Brasil
Vander Lee
Teatro CIEE , Porto Alegre, Brasil
Sábado 11 outubro de 2014
Domingo 12 de outubro de 2014
Quinta-feira outubro 16, 2014
Sábado 18 de outubro, 2014
Tiago Iorc
Teatro do Bourbon Country , Porto Alegre, Brasil
Paula Toller
Oi Araújo Vianna , Porto Alegre, Brasil
Quinta-feira 23 de outubro de 2014
Sábado 25 de outubro de 2014
Ira! Núcleo Base de Dados
Oi Araújo Vianna , Porto Alegre, Brasil
Quinta-feira 30 de outubro de 2014
Sexta-feira 31 de outubro de 2014
Sábado 01 novembro de 2014
Sexta-feira 07 de novembro de 2014
Sábado 08 de novembro de 2014
Quinta-feira 13 novembro, 2014
Um Pouco de Ivan Lins
Ivan Guimarães Lins, nasceu em 06 de junho de 1945, na Tijuca, Rio de Janeiro. A infância e a juventude se dividiu entre este bairro, Niterói e Boston, Estados Unidos, onde viveu de 1947 a 1950.
“Minha lembrança da infância começou nos Estados Unidos. Lá, onde eu ouvia música, eu ia atrás e desaparecia. Minha mãe ficava louca. Nessa época, ela tentou me colocar em uma escola de música, para aprender um pouco de teoria, mas não quis. Preferi ficar com meus discos do Walt Disney. Pinóquio era a minha trilha favorita”.
“A música americana foi minha primeira referência musical. Stephen Foster sempre foi e é, até hoje, um dos meus grandes ídolos. Mesmo depois que voltei a morar no Brasil, sempre que tinha oportunidade de retornar aos Estados Unidos, entrava em contato com essas referências musicais”.
“Quando morei em Niterói, em 1953, era garoto e já escutava os programas da Rádio Nacional. Emilinha, Marlene e Cauby eram os meus favoritos. Queria voltar mais cedo da escola, só para chegar a tempo de ouvir os que gostava mais, como a Hora da Broadway.”
“Em 56, quando saí de Niterói e voltei ao Rio, fomos morar novamente na Muda. Nessa época, ingressei no Colégio Militar, onde fui aprender meu primeiro instrumento, o trompete. Cheguei a ingressar na banda do colégio, mas fiz apenas uma participação, já que não conseguia decorar as partituras. Teoria musical não era o meu lance.”
“Era fascinado por jazz. Tinha um colega do colégio, que sempre me chamava para ouvir uns discos, que seu pai trazia de viagens dos Estados Unidos. Ali, virei fã de Frank Sinatra, Nat King Cole”.
Os Festivais, o Movimento Artístico Universitário, os primeiros sucessos
“Foi somente em 63, que assisti ao programa da Bibi Ferreira e vi uma apresentação do Tamba Trio. Ali, comecei a apreciar a música brasileira. Sempre, é claro, tudo que tinha influência do jazz, pois até então, ouvia pouca música brasileira”.
“Quando tinha 19 anos, formei o Alfatrio, com colegas da faculdade de química, que cursava na UFRJ. Essa época, era uma febre de trios no Rio de Janeiro. Já nos apresentávamos em bares e colégios da Tijuca, onde eu morava. Já gostava de João Gilberto, Tom Jobim, Carlos Lyra.”
“Já em 1974, em “Modo livre”, iniciei a parceria com Vitor Martins, com quem completo hoje, 40 anos de estrada. Outras canções da década, que também lancei foram, Chama acesa, Começar de novo, Madalena, Dinorah, Dinorah. Tive grandes intérpretes como Elis Regina, Simone, Nana Caymmi, Emílio Santiago, Leny Andrade, Zizi Possi, Gal Costa. “
Novas parceiras, a carreira e o reconhecimento internacional, a criação da gravadora Velas
“As turnês no exterior, a carreira internacional foi intensificada a partir de meados da década de 80 e, começou com as gravações de minhas músicas por artistas como George Benson, Sarah Vaughan, Ella Fitzgerald, Carmen MacRae e Quincy Jones; que mais tarde, veio a se tornar um amigo pessoal, que culminou com a criação da Dinorah Music, ligada à produtora de Jones”.
“Em 1991, fundei com o meu parceiro musical Vitor Martins, a gravadora independente Velas, que lançou artistas como Guinga, Chico Cesar, Lenine e produziu discos de Zizi Possi e Fátima Guedes”.
Projetos atuais e futuros
“Estou comemorando os 40 anos de parceria musical com Vitor Martins, com o lançamento de um CD de 14 faixas, já em fase de masterização, com a regravação de músicas de minha autoria e de Vitor, mas já gravadas por outros artistas e que são pouco conhecidas do grande público.”
“Como sou muito curioso, para o futuro, ainda penso em produzir trabalhos de samba tradicional, sertanejo e uma obra de Ciro Monteiro, quem sabe”.
Mensagem final
“Acredito que a música brasileira é baseada em um tripé formado pelo belo, simples e novo”
O "gentleman" Ivan Lins é o compositor perfeito pra intérpretes femininas intensas e apaixonadas pela arte de cantar.
Eleger suas principais seguidoras não é tarefa fácil, por isso desta vez nem me atrevi a traçar listas. Penso em 4 nomes fundamentais e só irei discorrer sobre eles!
Eleger suas principais seguidoras não é tarefa fácil, por isso desta vez nem me atrevi a traçar listas. Penso em 4 nomes fundamentais e só irei discorrer sobre eles!
- Simone Bittencourt de Oliveira (na foto acima, com Ivan)
Se há alguém a quem Simone deve bastante em sua trajetória é Ivan Lins. E a afinidade entre ambos é gritante: no palco eles se entrosam de maneira invejável e a moça recupera o ar de dignidade em sua carreira quando interpreta suas composições - o que a faz voltar pra linha assobiável que ostentava assim que começou, e que foi um tanto prejudicada no decorrer da década de 80. O grande destaque, na minha opinião, é o álbum "Baiana da Gema" (2004), no qual Simone navega com profundidade e finesse nas composições de Ivan (entre baladas e sambinhas). O músico também foi idealizador do álbum e ainda tocou piano (e cantou) em algumas faixas. ("Dandara" é a minha preferida!)
Há de se destacar: o carinho sincero nutrido mutuamente entre os artistas.
Há de se destacar: o carinho sincero nutrido mutuamente entre os artistas.
- Zizi Possi
Claro que, antes de escrever alguma coisa aqui eu fiz uma pequenina "pesquisa" de campo entre meus colegas de redes sociais até chegarmos a algum consenso entre quais seriam as principais intérpretes de Ivan Lins. Alguns apontaram Zizi como a preferida - ou a que pelo menos tem o universo "mais a ver" com a esfera do compositor. Eu concordo - acho que o encontro de ambos é iluminado e Zizi - que é um medalhão da MPB, lapida ainda mais a poesia de Ivan. Minha preferida: a sua versão para a belíssima "Bilhete".
- Elis Regina
"Ivan Lins conta que a morte de Elis Regina não só desorientou os compositores que a tinham como referência, como também diminuiu a cobrança por melodias de qualidade nos andares de cima da MPB. Nas próprias palavras de Ivan, muita gente resolveu "soltar a franga" e abraçar de vez a demanda por música de consumo, uma vez que Pimentinha não estava lá para castigá-los com seu desdém." Nesse trecho, transcrito de uma matéria do Jornal Estado de São Paulo, dá pra perceber o quanto Ivan aprendeu e amadureceu após a partida da cantora, que eternizou hinos seus como "Aos nossos filhos"e "Madalena".
- Leila Pinheiro
Leila Pinheiro é outra cantora que empresta sua suavidade peculiar e doçura que toda obra de Ivan requer. É com ela que fechamos nossa lista,
Próximos Shows:
03 Outubro
DOMINGO
Ivan Lins
ILHÉUS
04 Outubro
SEGUNDA-FEIRA
Ivan Lins
RIO DE JANEIRO
09 Outubro
SÁBADO
Ivan Lins
VITÓRIA DA CONQUISTA
17 Outubro
DOMINGO
Ivan Lins
RIO GRANDE DO NORTE
Assinar:
Postagens (Atom)