Banda de mascarados fez som pesadíssimo nesta sexta-feira de festival.
Dispersos em outros shows, fãs ficaram insanos em 'rodinhas' gigantes.
Se o Rock in Rio tem cara de parque de diversões, o Slipknot é o Castelo do Terror ideal. O show desta sexta-feira (25) teve o mise-en-scène de horror de sempre - até uma chuva de papel picado, em momento "Carnapknot". O que faz diferença é que a música não é de brinquedo - continua boa. A banda de mascarados foi a única a ganhar totalmente a plateia nesta sexta. Antes, o Palco Mundo teve recepção morna (Faith No More) e fria (Mastodon e De La Tierra).
Há quatro anos, a banda fez grande abertura para o Metallica. Agora fez upgrade de categoria como atração principal. Corey Taylor parecia muito grato, falando bastante entre as músicas e pedindo "barulho para a família heavy metal". Teve até parabéns para o percussionista Clown. A banda está à vontade no cenário exagerado - não é por acaso que pretende abrir um parque com atrações de terror na Califórnia.
O Slipknot mostrou um som pesadíssimo desde o começo. Só deu para respirar um pouco no início mais calmo de faixas como a quebrada "Devil and I", do disco novo, ".5: The Gray Chapter". Essa, com levada mais quebrada, mostra que Corey Taylor, líder do Slipknot, aprendeu bem com o funk metal do Faith no More.
Depois de parecer disperso nas atrações anteriores, o público se mostrou muito atento no show de encerramento da noite. Teve rodinha de pogo armada antes mesmo de a banda entrar em cena (os fãs, aliás, foram organizados e delimitaram os pontos de encontro - físico - com antecedência). E elas não paravam nem no intervalo das músicas.
(Nota para quem acha que rodinha é bagunça: Quem nunca viu alguém cair no pogo e ser ajudado por uma multidão de estranhos para levantar não sabe o que é gentileza.)
O show teve uma curva de empolgação. Começou insano, com "Sarcastrophe" e "Heretic Anthem". Músicas menos frenéticas, como "Killpop", aliadas a uma chuva fraca que começou a cair no meio do show, pareceram dar uma esfriada ali pela metade. O final retomou a energia, especialmente com "People=Shit", penúltima da noite.
".5: The Gray Chapter", que é o trabalho do Slipknot que mais tem músicas no set (cinco, ao todo), fala bastante sobre a morte do baixista Paul Gray. Ele morreu de overdose em 2010 por overdose acidental de morfina. Falar da perda do amigo torna o show "pesado e emotivo'", segundo Corey Taylor.
Como no Rock in Rio 2011 e como no festival Monsters of Rock 2013, em São Paulo, o Slipknot refez a sentada no chão com pulo coletivo na música "Spit it out". Ao que parece, pode repetir o mesmo expediente quantas vezes quiser. A resposta continua a mesma.
Faith No More tem Mike Patton 'kamikaze' e insano no Rock in Rio
Vocalista tentou voar para o público mas caiu na grade; ele continuou show.
Público mostrou pouca animação e só reagiu a hits como 'Epic' e 'Easy.
Apenas uma noite de trabalho comum para Mike Patton. No fim de "Caffeine", a terceira do show meio absurdo do Faith No More nesta sexta-feira (25) no Rock in Rio, o vocalista achou que era certo saltar da passarela do Palco Mundo para (tentar) cair sobre os fãs. Mas ele calculou mal, e a aterrissagem ocorreu na grade que separa o público.
"Morreu!", gritou um jovem ali perto. Mas Patton não só não morreu como sequer despenteou os cabelos fixados a gel. Escorado por seguranças, voltou ao palco e continou cantando bastante bem (e berrando e empostando a voz e fazendo sons guturais...), falando português etc.
Tudo bem normal. "Tranquilo", diria ele mais tarde.
A apresentação do Faith No More é incomum antes mesmo de começar. Os músicos entram em cena todos com roupas brancas, e há flores espalhadas pelo palco. Enquanto um dos integrantes testa o microfone fazendo alguns barulhos não identificáveis, um fã comenta: "Ah lá, vai baixar a entidade".
Tudo bem normal. "Tranquilo", diria ele mais tarde.
A apresentação do Faith No More é incomum antes mesmo de começar. Os músicos entram em cena todos com roupas brancas, e há flores espalhadas pelo palco. Enquanto um dos integrantes testa o microfone fazendo alguns barulhos não identificáveis, um fã comenta: "Ah lá, vai baixar a entidade".
O show se inicia com "Motherfucker", do disco "Sol invictus", primeiro de inéditas da banda em 18 anos. Só quem está perto do palco é que grita realmente. O resto parece tentar entender, na inocência, o que está acontecendo – e mal imagina o que virá a seguir...
E aí vem o (em tese) acidente. E alguns hits do Faith No More, como "Epic", "Evidence", as baladas "Easy" e "I started a joke". Nenhuma rendeu coro intenso, o clima era um pouco tenso. Em "Midlife crisis", Patton tenta uma participação mais ativa do povo. Mas nada. Ele, então, mantém a cara fechada e o olhar perdido.
Também pouco contribuiu a ausência de outras músicas conhecidas, como "Falling to Pieces" e "A small victory". No lugar delas, temas do disco novo, como "Superhero", "Black friday" e "Separation anxiety". Num set list de 15 músicas, pode ter sido exagerada a presença de material recente.
Por outro lado, é notável que, ao contrário de Metallicas e Systens of a Down da vida, o Faith No Morex tenha condições de mostrar produção atual, ao invés de se apoiar só no passado.
Quando "Superhero" termina, Mike Patton e cia saem de cena. Minutos depois, o vocalista volta e diz, em português com sotaque: "Superlegal! Puta que lo pariu". Dois amigos com a camisa do Slipknot no meio do público comentam: "Essa é da boa!".
Deu tempo ainda de mostrar outras três faixas: "I started a joke", "We care a lot" e Just a man". Antes desta, mais demonstração de habilidade no idioma nativo ("Última canção") e outra de habilidade vocal (é realmente impressionante a variedade de timbres e tons que o sujeito alcança). Patton, por fim, saiu batendo continência e sem sorrir.
O Faith No More no Rock in Rio 2015 pode não ter conseguido repetir a atuação histórica daquela vista no Rock in Rio 1991, quando a banda fez show histórico e deixou Guns N'Roses na saudade. Mas foi um show bom e intenso todo o tempo.
Quanto a Mike Patton, ele foi o mesmo de sempre, ou até mais comportado. É preciso lembrar, afinal, que em Portugal, em 1993, o cantor pediu "eu quero xixi", em português, e jogou uma garrafa com urina de um fã em sua própria cabeça.
Aquele, aliás, não foi o único relato a incluir Mike Patton e excrementos. Entrou em uma longa lista de insanidades, que inclui enforcar um segurança, mostrar o pênis para as câmeras e regurgitar um cadarço de sapato. O voo suicidade no Rock in Rio 2015, portanto, é bastante coerente.
Mastodon mostra bons vocais e peso para plateia sonolenta no Rock in Rio
Grupo americano tocou 13 músicas no Palco Mundo nesta sexta-feira.
'Tocaríamos mais 15, talvez devamos voltar ao Brasil', disse guitarrista.
Os quatro integrantes do Mastodon cantam. Que bom, porque a plateia não cantou nada. Em sua estreia no Brasil, o grupo americano de metal alternativo merecia melhor sorte. E uma plateia menos sonolenta.
Foi impressionante como estavam vazios os lados da frente do palco. A maior parte do público estava mais preocupada em interagir com câmeras de TV, do que em prestar atenção no bom barulho do quarteto.
No máximo, rolaram palminhas tímidas e gritos de "Mastodon" no fim e no começo. Muito pouco para uma banda tão talentosa.
O Mastodon pareceu ser pequeno para o Palco Mundo. No Palco Sunset, em outro horário, talvez tudo teria feito mais sentido.
Aula de geografia e volta ao Brasil
"Vocês têm o melhor festival do mundo. Dos nossos pequenos corações, obrigado", disse o baixista Troy Sanders.
"Somos da América do Norte e vocês são da América do Sul", ensinou o guitarrista Brent Hinds. "A gente tocaria mais umas 15 músicas, talvez devamos voltar ao Brasil".
13 músicas
O Mastodon apareceu no Palco Mundo ao som de "Tread lightly", que veio seguida por "Once more 'round the sun".
O negócio começou a ganhar um pouco mais de gás a partir da dobradinha "Blasteroid" e "The Motherload". A banda da tal "nova onda do metal americano" tocou 13 músicas.
O disco que mais cedeu canções para a apresentação foi "Once more 'round the sun": a faixa-título, "High Road", "Chimes at midnight", "Tread lighty", "Halloween", "Ember city" e "The Motherload", quando o baterista Brann Dailor é a voz principal. Até agora, o título de melhor cantor baterista desta edição do Rock in Rio é dele.
Ele lambeu guitarra e fez solos comemorados como gols no Rock in Rio.
Brasileiros da Camerata Florianópolis acompanharam o guitarrista virtuose
Steve Vai fez um show vibrante com a Camerata Florianópolis no encerramento do Palco Sunset nesta sexta-feira (25), último dia de rock pesado no Rock in Rio. O guitarrista virtuose norte-americano de 55 anos fez a guitarra “falar”, com vários momentos de interação com a plateia e arranjos interessantes com a orquestra.
O discípulo de Frank Zappa, que já tocou com meio mundo roqueiro, do pós-punk PiL ao hard rock Whitesnake, reuniu outros músicos no gargarejo para assisti-lo. Integrantes de ao menos duas atrações do mesmo palco, Nightwish e Clássicos do Terror, passaram por lá.
O espaço não estava cheio como nos outros shows finais do Palco Sunset. Mas os fanáticos na grade comemoravam cada parte mais difícil dos solos, como se fossem gols. A interação era forte, ainda mais para um show instrumental. O maestro da orquestra brasileira começou “regendo” os gritos do público. A violinista chamou atenção e teve um bom momento de solo, apesar da falha do som. Mais tarde, Steve “conversou” com os fãs usando a guitarra(veja em vídeo abaixo).
O encontro de músico popular com orquestra ao vivo já não é novidade, de Metallica a Chitãozinho & Chororó. Mas o show começou bem acima da média. “Kill the guy with the ball” abriu com um duelo de frases musicais trocadas entre as cordas da orquestra e a guitarra. O arranjo era engraçado, nada meloso, e Steve parecia endiabrado.
O show alternou estes bons momentos, menos convencionais, e outros em que a orquestra era pano de fundo dramático para os malabarismos do músico. Ele tem, sem dúvida, o dom de fazer a guitarra falar. O problema é quando ela só parece dizer: “Sou foda”. Melhor quando o “guitarrista ostentação” esbanja menos e experimenta mais.
Não que caras, bocas, reboladinho e até comemoração com punhos cerrados em certas notas não funcionem para incendiar o público. O último “malabarismo” foi lamber a guitarra, ao final de sua música mais conhecida, “For the love of God”. Pelo amor de Deus, não precisava disso. Você é foda mesmo assim, Steve.
De La Tierra promove metal latino e portunhol em show para pouca gente
Banda de Andreas Kisser (Sepultura) teve público 'vazio' no Palco Mundo.
Apresentação com 2 argentinos e 1 mexicano no Rock in Rio foi aprovada.
Quando o "supergrupo" de metal latino De La Tierra tocou o cover "Polícia", do Titãs, o público foi incentivado a bater cabeça. Era fácil armar a roda: o espaço diante do Palco Mundo nesta sexta-feira (25) estava um pouco esvaziado.
Na hora da "dança", um sujeito sem camisa foi "nocauteado" por um outro participante da brincadeira. Mas então ele logo se levantou, abraçou o oponente e os dois saíram pulando juntos (assista no vídeo ao final do texto).
Foi esse o clima do (bom) show do De La Tierra. Desconhecidos que resolveram se entender ali mesmo, na hora.
A banda é um projeto paralelo tocado por músicos latinos: o brasileiro Andreas Kisser (sempre ele, guitarrista do Sepultura), o mexicano Alex González (baterista do Maná) e os argentinos Andrés Giménez (guitarrista e vocalista do A.N.I.M.A.L) e Sr. Flávio (baixo e vocal do Los Fabulosos Cadillacs).
A banda tocou todas as músicas de seu único disco, lançado em 2014. São faixas de nomes curiosos, como "Somos uno", "San asesino", "Maldita historia", "Chaman de Manaus" e "Reducidores de cabezas".
"Somos a única banda latina do Rock in Rio", disse o líder, Andrés Giménez, em um de seus discursos. "Espero que entendam meu espanhol." Não necessariamente...
Mas ninguém ligou. Ele pedia que gritassem algo em seu idioma, o povo respondia em portunhol mesmo e tudo bem. "Gracias, muchas gracias", devolvia o cantor e guitarrista de tempos em tempos.
A melhor resposta veio com "Polícia", a única em português de todo o repertório e anunciada por Giménez como "Polizia, dos Titás". Quem assumiu os vocais agora foi Andreas Kisser, que vestia um meião do São Paulo Futebol Clube.
Mais tarde, Giménez reforçou seu orgulho pela América Latina, que de fato parece ser sua referênci: ao citar Andreas Kisser na apresentação do De La Tierra, referiu-se ao colega, obviamente, como "o melhor guitarrista da América Latina".
Listou ainda países da região: "Aqui tem gente do México, da Colômbia, da Argentina, da Venezuela, do Equador, do Peru...". E não pareceu se incomodar com o fato de essa gente ser pouca.
Interativo e satisfeito, Giménez surfou no público na última música do show. Saiu se curvando diante dos fãs enquanto fazia chifrinho com as mãos.
Nightwish sacode o Sunset em show com força para Palco Mundo
Banda finlandesa foi acompanhada pelo público do início ao fim.
Tony Kakko fez participação em 2 canções, uma delas com Floor Jansen.
Vestida de preto, com as coxas e braços de fora, a bela Floor Jansen honra o histórico de carisma e qualidade das vocalistas do grupo finlandês, que revelou Tarja Turunen e teve ainda Anette Olzon. Floor regeu a plateia com a força da voz e a presença de palco, sempre com os cabelões esvoaçantes, graças a um ventilador bem à sua frente.
As duas músicas da abertura do show, "Shudder before the beautiful" e "Yours is an empty hope", são do mais recente disco, o oitavo de estúdio do Nightwish, "Endless forms most beautiful". Outras duas do álbum entraram no repertório: "My Walden" e "Weak fantasy".
Tony Kakko
O vocalista do Sonata Arctica, Tony Kakko, era o convidado da noite e subiu ao palco quase no fim do show. Após Floor soltar a voz em "Stargazers", um dos pontos altos da noite, o baixista Marco Hietala ficou sozinho no palco e brincou que iria "entreter" a plateia até que a banda voltasse. Começou a tocar - na guitarra - e cantar "The islander". Foi a deixa para Kakko entrar em cena e dar sequência à canção em tom de balada.
O vocalista ainda cantou mais uma, "Last ride of the day", dessa vez junto com Floor - e o público. Para fechar, a bela largou mais uma vez a voz em "Gost love score".
Ao fim, a banda parecia emocionada com a receptividade e ficou alguns minutos saudando o público, com a bandeira do Brasil em mãos.
Moonspell recebe Derrick Green em tarde de chifrinhos e gótico simpático
Público abriu 'rodinha' na plateia durante 'Roots bloody roots', do Sepultura.
Vocalista alternou berros gulturais e discursos bonzinhos no Palco Sunset.
A banda de metal gótico portuguesa Moonspell apostou em som alto para os padrões do Palco Sunset, discurso simpático e participação de Derrick Green, do Sepultura, para conquistar a plateia de camisas pretas nesta sexta-feira (25).
Quem não faz chifrinho no ritmo da música, tapou o ouvido discretamente. O grupo bem que tentou se garantir com canções como "Medo", "Alma" e "Opium" (poema musicado de Fernando Pessoa), mas a primeira "rodinha" só se abriu na plateia quando Derrick começou a berrar "Roots Bloody Roots", já na segunda parte do show.
Se na hora de cantar Fernando Ribeiro manda um vocal gultural, na hora de falar com a plateia foi um dos mais simpáticos e didáticos a passar pelo Sunset.
"É uma honra. É uma visita já há muito adiada. Viemos pagar tributo para o público que gosta de Monspell", avisou. "Esta música é de nosso novo disco que está finalmente disponível no Brasil. Não deixem de verificar", explicou, com um sorriso.
"Pensei que tinha 10 fãs no Rio. Prometemos voltar muito em breve", mimimizou. No fim, agradeceu ao Sepultura e à "galera que chega cedo". "Somos um por baixo do feitiço da lua cheia", concluiu.
Banda teatral
Antes de tocar, o baterista Miguel Gaspar comentou. “Bandas mais teatrais como nós se sentem mais à vontade à noite ou em um lugar fechado. Mas acabamos nos acostumando a tocar em festivais durante o dia, e o contraste acaba criando um jeito diferente de cativar as pessoas”, disse ele. O feitiço da lua (da música "Fullmoon") funcionou mesmo de dia.
Antes de tocar, o baterista Miguel Gaspar comentou. “Bandas mais teatrais como nós se sentem mais à vontade à noite ou em um lugar fechado. Mas acabamos nos acostumando a tocar em festivais durante o dia, e o contraste acaba criando um jeito diferente de cativar as pessoas”, disse ele. O feitiço da lua (da música "Fullmoon") funcionou mesmo de dia.
Clássicos do Terror relembra trilhas em clima de cinema no Rock in Rio
André Moraes e André Abujamra receberam Constantine Maroulis no Sunset.
Hits de Ozzy e Iron Maiden fizeram público acordar no fim da apresentação.
O cantor convidado, Constantine Maroulis, finalista do American Idol de 2005, não impressionou - pelo menos não positivamente. Mas o artista nova-iorquino, que passou por problemas pessoais este ano ao ser preso por violência doméstica, ainda conseguiu aplausos ao apelar ao patriotismo: "Hoje sou brasileiro", disse.
Os músicos, incluindo Fred Castro, baterista dos Raimundos, o percussionista Guga Machado e os próprios Andrés, nas guitarras, levaram bem o setlist que começou com o tema de "Halloween, a noite do terror" (1978), composto por John Carpenter.
"Sabbath bloody Sabbath", do Black Sabbath (do longa "Blood Sabbath", de 1972), veio em seguida, ainda com o público mais observando - inclusive o telão, ao fundo, com cenas dos clássicos.
"Pet Sematary" (de "O cemitério maldito", 1989) foi a primeira a sacudir timidamente a plateia, com os infalíveis Ramones.
As duas seguintes levaram de volta ao Sunset o clima para espectadores de cinema - um ótimo cinema, no caso. Primeiro, o tema composto por Krzysztof Komeda para "O bebê de Rosemary" (1968), de Roman Polanski. Em seguida, o clássico tema de "Psicose" (1960), de Alfred Hitchcock, composto por Bernard Herrmann.
Depois de homenagem a Zé do Caixão, o bom humor continuou com a música de "Caça-fantasmas" (1984), de autoria de Elmer Bernstein. O público acompanhou o refrão em coro: "Gostbusters!".
Perto do fim da apresentação, o Clássicos do Terror tocou tema de "A profecia" (1976), filme de John Moore com trilha de Jerry Goldsmith.
Quando parecia que o show terminaria sem grandes momentos de empolgação, o repertório foi certeiro nas duas últimas músicas, de bandas campeãs de bilheteria. "Bark at the moon" (1984), de Ozzy Osbourne, e, principalmente, "Hallowed Be Thy Name", do Iron Maiden, finalmente tiraram os fãs de metal do chão - ponto para o roteirista.
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