Enredo: É o amor que mexe com minha cabeça e me deixa assim… "Do sonho de um caipira nascem os filhos do Brasil”
Autores: Zé Katimba, Adriano Ganso, Jorge do Finge, Moisés Santiago e Aldir Senna
Intérprete: MARQUINHO ART’SAMBA (PARTICIPAÇÃO ESPECIAL: LUCY ALVES E ZEZÉ DI CAMARGO E LUCIANO)
Intérprete: MARQUINHO ART’SAMBA (PARTICIPAÇÃO ESPECIAL: LUCY ALVES E ZEZÉ DI CAMARGO E LUCIANO)
Samba Enredo
CHORA CAVACO, PONTEIA VIOLA
PEGA A SANFONA, MEU IRMÃO, CHEGOU A HORA
SOU BRASILEIRO, CAIPIRA PIRAPORA (BIS)
PEGA A SANFONA, MEU IRMÃO, CHEGOU A HORA
SOU BRASILEIRO, CAIPIRA PIRAPORA (BIS)
SAGRADA LIDA, VIDA SERTANEJA
GUARDO AS LEMBRANÇAS LÁ DO MEU TORRÃO
O GALO CANTA ANUNCIA NOVO DIA
ABRE A PORTEIRA DO MEU CORAÇÃO
MINHAS ANDANÇAS MAREJADAS DE SAUDADE
SEMEIAM SONHOS... FELICIDADE
OUVIR A ORQUESTRA ESPANTAR, VIBRAR NUMA SÓ VOZ
DANÇAR NO VENTO... OS GIRASSÓIS
NO AMANHÃ HEI DE COLHER, O QUE HOJE FOR PLANTAR
VISÃO QUE O TEMPO NÃO DESFAZ
DOURADA SERRA QUE RELUZ NO MEU GOIÁS
MINHA TERRA...
SOU SOM DO SERRADO BREJEIRO
ONDE A LUA INOCENTE VAGUEIA
BERRANTE, PEÃO, VAQUEJADA
TOCANDO A BOIADA
A ESTRELA QUE CLAREIA
SOU MATUTA, RIBEIRA, CAIPIRA
NÃO DESGOSTE DE MIM QUEM NÃO VIU... Ô
PAIXÃO DERRAMADA NA RIMA
O ENCANTO DA MENINA
UM PEDAÇO FELIZ DO BRASIL
FESTA... TEM CAVALHADA E ROMARIAGUARDO AS LEMBRANÇAS LÁ DO MEU TORRÃO
O GALO CANTA ANUNCIA NOVO DIA
ABRE A PORTEIRA DO MEU CORAÇÃO
MINHAS ANDANÇAS MAREJADAS DE SAUDADE
SEMEIAM SONHOS... FELICIDADE
OUVIR A ORQUESTRA ESPANTAR, VIBRAR NUMA SÓ VOZ
DANÇAR NO VENTO... OS GIRASSÓIS
NO AMANHÃ HEI DE COLHER, O QUE HOJE FOR PLANTAR
VISÃO QUE O TEMPO NÃO DESFAZ
DOURADA SERRA QUE RELUZ NO MEU GOIÁS
MINHA TERRA...
SOU SOM DO SERRADO BREJEIRO
ONDE A LUA INOCENTE VAGUEIA
BERRANTE, PEÃO, VAQUEJADA
TOCANDO A BOIADA
A ESTRELA QUE CLAREIA
SOU MATUTA, RIBEIRA, CAIPIRA
NÃO DESGOSTE DE MIM QUEM NÃO VIU... Ô
PAIXÃO DERRAMADA NA RIMA
O ENCANTO DA MENINA
UM PEDAÇO FELIZ DO BRASIL
RISOS... OS MASCARADOS VÊM BRINCAR
NA FÉ QUE UNE E FAZ O POVO ACREDITAR
QUE UM GRANDE SONHO PODE SE ALCANÇAR
A ESPERANÇA DO PAI... BRILHOU
NOS FILHOS QUE O BRASIL... CONSAGROU
TALENTO E ARTE, VITÓRIA E SUPERAÇÃO
QUE UM ANJO CAIPIRA ABENÇOOU
SE TODA HISTÓRIA TEM INÍCIO, MEIO E FIM
A NOSSA COMEÇOU ASSIM
Enredo de 2016
É o amor que mexe com minha cabeça e me deixa assim… "Do sonho de um caipira nascem os filhos do Brasil”
Sinopse
1° SETOR: SONHO CAIPIRA
“Prepare o seu coração
Pras coisas
Que eu vou contar
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
E posso não lhe agradar…”
– DISPARADA (Jair Rodrigues; Autores: Geraldo Vandré e Theo Barros)
“Prepare o seu coração
Pras coisas
Que eu vou contar
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
E posso não lhe agradar…”
– DISPARADA (Jair Rodrigues; Autores: Geraldo Vandré e Theo Barros)
Vou abrir o coração
como se fosse a porteira
da fazenda onde nasci…
Canto as coisas de minha gente.
Gente sofrida,
esquecida nas lonjuras desse país.
Gente que trabalha, semeia, ponteia
e encontra na viola,
um caminho pra ser feliz.
Gente que tem raça, que tropeça e levanta,
e ainda faz graça
quando abraça a sanfona,
embalando a vida que vem lá da raiz.
Vou falar de minhas andanças,
de partidas e cheganças.
Venho com as minhas crianças
e trago na mala muita esperança!
Chego com uma imensa saudade
das riquezas que deixei por lá:
da família reunida em casa,
do rádio em cima da mesa,
da santinha que brilha no altar,
do galo que anuncia a certeza
de um novo dia para se trabalhar.
Do alto da Serra Dourada,
a terra parece bordada
com girassóis, soja, sorgo e trigo.
E uma banda de espantalhos
Toca desafinada, espantando o inimigo.
Os corvos fogem, em busca de abrigo
e vão se esconder nos canaviais,
onde moram as abelhas rainhas,
que reinam nesse verde-esperança
chamado Goiás.
como se fosse a porteira
da fazenda onde nasci…
Canto as coisas de minha gente.
Gente sofrida,
esquecida nas lonjuras desse país.
Gente que trabalha, semeia, ponteia
e encontra na viola,
um caminho pra ser feliz.
Gente que tem raça, que tropeça e levanta,
e ainda faz graça
quando abraça a sanfona,
embalando a vida que vem lá da raiz.
Vou falar de minhas andanças,
de partidas e cheganças.
Venho com as minhas crianças
e trago na mala muita esperança!
Chego com uma imensa saudade
das riquezas que deixei por lá:
da família reunida em casa,
do rádio em cima da mesa,
da santinha que brilha no altar,
do galo que anuncia a certeza
de um novo dia para se trabalhar.
Do alto da Serra Dourada,
a terra parece bordada
com girassóis, soja, sorgo e trigo.
E uma banda de espantalhos
Toca desafinada, espantando o inimigo.
Os corvos fogem, em busca de abrigo
e vão se esconder nos canaviais,
onde moram as abelhas rainhas,
que reinam nesse verde-esperança
chamado Goiás.
2o SETOR: TERRA – SEMEANDO SONHOS
“E a colheita que encheu a tulha,
Da tulha o grão para a cidade vai.
A terra dorme e ele não descansa
Sempre na esperança de colher bem mais…”
– A COLHEITA (Chitãozinho e Xororó; Autores: José Fortuna e Carlos Cezar)
Da tulha o grão para a cidade vai.
A terra dorme e ele não descansa
Sempre na esperança de colher bem mais…”
– A COLHEITA (Chitãozinho e Xororó; Autores: José Fortuna e Carlos Cezar)
Estamos celebrando a colheita
que nasceu em nossas mãos.
Plantamos grão por grão
e é por isso que acreditamos.
Que um sonho jamais será em vão.
É daí que vem a nossa união:
eles tocam, versam e eu canto
a nossa alegria!
Pura magia, doce encanto.
Pois “até o presidente come o que eu planto…” (*1)
Em cada plantação existe um segredo,
um pacto entre lavrador e semente,
do nascente ao poente.
O homem precisa de trabalho
para criar os seus filhos
e torná-los honrados,
dourados como a barba do milho.
que nasceu em nossas mãos.
Plantamos grão por grão
e é por isso que acreditamos.
Que um sonho jamais será em vão.
É daí que vem a nossa união:
eles tocam, versam e eu canto
a nossa alegria!
Pura magia, doce encanto.
Pois “até o presidente come o que eu planto…” (*1)
Em cada plantação existe um segredo,
um pacto entre lavrador e semente,
do nascente ao poente.
O homem precisa de trabalho
para criar os seus filhos
e torná-los honrados,
dourados como a barba do milho.
3o SETOR: MÚSICA – MÃE SERTANEJA
"Ponteio da viola, o hino brejeiro
O som brasileiro saudando a nação
Saúda o roceiro, que está na vanguarda
soldado sem farda, herói do sertão!”
– HINO SERTANEJO (Tonico e Tinoco)
O som brasileiro saudando a nação
Saúda o roceiro, que está na vanguarda
soldado sem farda, herói do sertão!”
– HINO SERTANEJO (Tonico e Tinoco)
Quando nasci,
ganhei uma sublime missão:
cantar o que o povo sente,
no compasso do coração.
Fiquei amiga das rimas,
das roças e vaquejadas,
ajudei a descrever
tanta terra abençoada
morte e vida Severina
Entendi o amor das pessoas
e a ele sou submissa,
porque a vida é feita de sonhos,
ideais e compromissos.
Amarro as coisas mais simples,
com as cordas do violão.
Já falei de seca, luar do sertão;
já contei muitas histórias, cotidiano banal.
Sou matuta, sou caipira, um rio em curso natural.
Tem gente que não gosta, fala mal do que nem viu.
Mas quem critica o que eu canto,
não conhece o meu Brasil. (*2)
ganhei uma sublime missão:
cantar o que o povo sente,
no compasso do coração.
Fiquei amiga das rimas,
das roças e vaquejadas,
ajudei a descrever
tanta terra abençoada
morte e vida Severina
Entendi o amor das pessoas
e a ele sou submissa,
porque a vida é feita de sonhos,
ideais e compromissos.
Amarro as coisas mais simples,
com as cordas do violão.
Já falei de seca, luar do sertão;
já contei muitas histórias, cotidiano banal.
Sou matuta, sou caipira, um rio em curso natural.
Tem gente que não gosta, fala mal do que nem viu.
Mas quem critica o que eu canto,
não conhece o meu Brasil. (*2)
4o SETOR: FÉ E FOLCLORE – PIRENÓPOLIS
“Sou caipira, Pirapora, Nossa
Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura e funda
O trem da minha vida”
– ROMARIA (Renato Teixeira)
Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura e funda
O trem da minha vida”
– ROMARIA (Renato Teixeira)
Diante do rei, da rainha e princesas,
cristãos e mouros
partem para o campo de batalha.
Nesta luta só existe uma certeza:
não haverá mortos nem feridos.
Ouviremos os estampidos
que anunciam a cavalhada.
Os mascarados fazem alarido,
trazendo muita gente encantada.
O divino Espírito Santo
Chegô aqui nesta morada
Veio guiando a bandeira
Na poeira das estrada
Veio trazer sua bença
Por nóis muito esperada
cristãos e mouros
partem para o campo de batalha.
Nesta luta só existe uma certeza:
não haverá mortos nem feridos.
Ouviremos os estampidos
que anunciam a cavalhada.
Os mascarados fazem alarido,
trazendo muita gente encantada.
O divino Espírito Santo
Chegô aqui nesta morada
Veio guiando a bandeira
Na poeira das estrada
Veio trazer sua bença
Por nóis muito esperada
– DIVINO ESPIRITO SANTO (Inezita Barroso; Autores: Carlos Piavani, Canhoto, Torrinha e Antônio Boaventura)
Vem gente de toda parte,
pagando promessas de toda sorte,
desde os que brilham nas artes
aos que escaparam da morte.
Carregam cruzes, objetos de cera
e se misturam aos que cantam na feira,
corando beatas, bulindo mulatas,
embalando os carreiros
que vêm de longe, tocando a boiada.
A fé se multiplica numa irmandade de santos,
acalentados por Maria e o sagrado manto.
E lá vamos nós, pé ante pé,
numa interminável romaria,
que se espicha pela estrada
em busca de uma estrela guia.
pagando promessas de toda sorte,
desde os que brilham nas artes
aos que escaparam da morte.
Carregam cruzes, objetos de cera
e se misturam aos que cantam na feira,
corando beatas, bulindo mulatas,
embalando os carreiros
que vêm de longe, tocando a boiada.
A fé se multiplica numa irmandade de santos,
acalentados por Maria e o sagrado manto.
E lá vamos nós, pé ante pé,
numa interminável romaria,
que se espicha pela estrada
em busca de uma estrela guia.
5o SETOR: FILHOS DE FRANCISCO… E HELENA
“Nesta longa estrada da vida
Vou correndo não posso parar
Na esperança de ser campeão
Alcançando o primeiro lugar…”
– ESTRADA DA VIDA (Milionário e José Rico)
Vou correndo não posso parar
Na esperança de ser campeão
Alcançando o primeiro lugar…”
– ESTRADA DA VIDA (Milionário e José Rico)
Todos querem conhecer a cidade
onde nasceram os filhos de Francisco.
Não o santo, mas o caipira
que acreditava num sonho de verdade.
Deu sanfona pro mais velho
e uma viola ao irmão,
rogando a Deus que tivessem o dom
de encantar a multidão
cantando as modas do sertão…
Estrearam num caminhão,
depois na praça e na estação.
Percorreram vilas e vilarejos.
Mas como bons sertanejos
se nada tinham nos bolsos
guardavam a família no coração.
“Eu bem queria continuar ali
Mas o destino quis me contrariar
E o olhar de minha mãe na porta
Eu deixei chorando a me abençoar…”
onde nasceram os filhos de Francisco.
Não o santo, mas o caipira
que acreditava num sonho de verdade.
Deu sanfona pro mais velho
e uma viola ao irmão,
rogando a Deus que tivessem o dom
de encantar a multidão
cantando as modas do sertão…
Estrearam num caminhão,
depois na praça e na estação.
Percorreram vilas e vilarejos.
Mas como bons sertanejos
se nada tinham nos bolsos
guardavam a família no coração.
“Eu bem queria continuar ali
Mas o destino quis me contrariar
E o olhar de minha mãe na porta
Eu deixei chorando a me abençoar…”
– O DIA EM QUE EU SAÍ DE CASA (Zezé Di Camargo e Luciano)
Longe de casa, enganando a dor,
foram em busca da felicidade
na terra do progresso,
onde só vence quem é doutor.
Os dois filhos de Francisco
superaram sacrifícios
com justiça e autoridade.
Conquistaram o sucesso
e venceram com louvor!
(Um anjo caipira os guiou)
foram em busca da felicidade
na terra do progresso,
onde só vence quem é doutor.
Os dois filhos de Francisco
superaram sacrifícios
com justiça e autoridade.
Conquistaram o sucesso
e venceram com louvor!
(Um anjo caipira os guiou)
6o SETOR: OS FILHOS DO BRASIL
O Maior Espetáculo da Terra
abre portas e cortinas,
mostrando a saga sertaneja
como aqui nunca se viu.
Vamos dar Flores em Vida
a duas estrelas tão queridas,
que iluminam o caminho
dos novos Filhos do Brasil!
E quando me perguntam:
Como é que eles conseguiram tudo isso, minha senhora?
Quem foi que os abençoou?
Ponteio na viola
e tiro a voz lá do fundo,
cantando pra todo mundo:
Foi Deus, Nosso Senhor….
Porque Deus… é o Amor.
abre portas e cortinas,
mostrando a saga sertaneja
como aqui nunca se viu.
Vamos dar Flores em Vida
a duas estrelas tão queridas,
que iluminam o caminho
dos novos Filhos do Brasil!
E quando me perguntam:
Como é que eles conseguiram tudo isso, minha senhora?
Quem foi que os abençoou?
Ponteio na viola
e tiro a voz lá do fundo,
cantando pra todo mundo:
Foi Deus, Nosso Senhor….
Porque Deus… é o Amor.
“É o Amor…
Que mexe com minha cabeça e me deixa assim
Que faz eu pensar em você e esquecer de mim
Que faz eu esquecer que a vida é feita pra viver…
– É O AMOR (Zezé Di Camargo)
Que mexe com minha cabeça e me deixa assim
Que faz eu pensar em você e esquecer de mim
Que faz eu esquecer que a vida é feita pra viver…
– É O AMOR (Zezé Di Camargo)
A História da Impératriz Leopoldinense
A Zona da Leopoldina é um tradicional foco de resistência de cultura popular brasileira. Ao contrário do que muitos imaginam, essa região carioca sempre foi tão importante e famosa na qualidade de seu carnaval e competência de seus sambistas quanto seus rivais subúrbios da central. Em seu coração acha-se o maior e mais representativo acontecimento pré-carnavalesco, a Festa da Penha, tradicional cenário de confraternização de sambistas e lançamento de sua respectiva produção musical destinada ao próximo carnaval. Ali se encontra o maior e mais famoso Bloco Carnavalesco do Rio de Janeiro, o Cacique de Ramos (Fundado em 1961, dois anos depois do surgimento da Imperatriz) e a Folia de Reis mais esperada na cidade. Foi nesse farto caldeirão de cultura popular que se fundou o Grêmio Recreativo Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense.
Desde sua fundação, na sexta-feira de 6 de março de 1959, a Imperatriz Leopoldinense se preocupou com a difusão do saber. A reunião que a fez surgir, realizada na casa do farmacêutico Amauri Jório, esta que serviria por sete anos como sede da nova agremiação, tinha um objetivo: fundar uma grande escola de samba, que agregasse, em seus quadros, a nata dos sambistas da Zona da Leopoldina e pudesse suceder o Recreio de Ramos, bloco que saia ao lado da linha do trem e a escola de samba Unidos da Capela.
Para este primeiro encontro, foram chamados aproximadamente cinquenta membros, dentre eles Oswaldo Gomes Pereira (primeiro presidente da escola), Amauri Jório (idealizador e secretário da Junta Governativa), Arlindo de Oliveira Lima (tesoureiro), Elísio Pereira de Mello, Agenor Gomes Pereira, Vicente Venâncio da Conceição, José da Silva (Zé Gato), Jorge Costa (Tinduca), Francisco José Fernandes (Canivete), Manoel Vieira (Sagui), Aloísio Soares Braga (Índio), entre outros dissidentes do Recreio de Ramos.
Conhecido por sua grande habilidade política, Amauri Jório retirou das agremiações e blocos da Zona da Leopoldina a elite do samba, o que eles tinham de melhor. Foi um árduo trabalho de garimpagem, escolhendo e convencendo os sambistas a se juntarem na nova escola, completando o grupo que foi incumbido de legalizar a escola e criar seu Regimento Interno.
Como o objetivo era, realmente, unir as agremiações da região, Manoel Vieira propôs a ideia de chamar a nova escola de Imperatriz Leopoldinense, fato que foi imediatamente aceito pelas senhoras Nair dos Santos Vaz e Nair da Silva, que faziam parte da comunidade de Ramos, contando com o apoio de Oswaldo Gomes Pereira e Amauri Jório. No livro de ata da fundação da escola, consta que o nome da agremiação foi inspirado na linha de ferro Leopoldina, e ainda de acordo com a ata, esse fato se deu, para que a escola tivesse um nome que representasse todo o subúrbio da Leopoldina. Curiosamente, há também uma outra vertente que acredita na origem de seu nome nobiliárquico parecer ter sido inspirado no da loja de tecidos Imperatriz das Sedas, existente próximo à estação de Ramos.
A escolha das cores, porém, provocou intensos debates. Vicente Venâncio conseguiu aprovar o verde e branco, recordando as cores de sua escola madrinha - a Império Serrano - de tantas glórias já então. A Bandeira cujo desenho é de autoria de Agenor Gomes Pereira, consiste numa faixa transversal verde que corta o pavilhão branco e onde se pode ler o nome da escola e contém, também, uma coroa, símbolo da escola, que é uma referência à coroa do Primeiro Reinado, ou seja, reinado no qual a Imperatriz Leopoldina governou o Brasil e 11 estrelas douradas, representando os bairros da Leopoldina: Benfica, Manguinhos, Bonsucesso, Olaria, Penha, Penha Circular, Braz de Pina, Cordovil, Parada de Lucas, Vigário Geral e Ramos, sendo que esta última se destaca por representar o berço da escola. Nos anos 70 a Bandeira recebeu estatutariamente a adição do ouro.
No mesmo ano de 1959, a escola conseguiu o Alvará de Localização, sendo a pioneira neste fato, fixando a sede na casa de Amauri Jório. Outro acontecimento importante neste mesmo período de tempo foi o recebimento da Menção Honrosa no Concurso de Ornamentação da cidade do Rio de Janeiro.
Lançada a semente do sonho de uma grande escola de samba, o próprio Amauri Jório comprou os trinta primeiros instrumentos da bateria da Escola. Se hoje a quantidade pode parecer pequena, para a época o número era bastante expressivo.
No início eram muitas as dificuldades para desfilar, mas a vontade dos componentes era maior do que qualquer problema. Em seu primeiro desfile, no carnaval de 1960, a Imperatriz Leopoldinense já demonstrava sua preocupação com a cultura. Com o enredo "Homenagem à Academia Brasileira de Letras". A escola conquistou o sexto lugar no terceiro grupo.
Em 1961, já com Amauri Jório como presidente, a Imperatriz levou para a Praça XI o tema Riquezas e Maravilhas do Brasil, de autoria do próprio presidente, e que valeu à escola seu primeiro título de campeã. Com o título no Grupo 3, trataram desde cedo, de avisar, ameaçadoramente, às concorrentes que se julgavam inabaláveis que "nos pequenos frascos é que se encontram os piores venenos". No ano de 1962, conseguiu o quinto lugar com o enredo "Rio no século XVIII, Homenagem a Carlos Gomes de Andrade, O Conde de Borbadela". No ano seguinte ainda desfilando pelo Grupo 2, classificou-se em terceiro lugar com o enredo "Três Capitais". Posteriormente foi vice-campeã do Grupo 2 com o enredo "A Favorita do Imperador-Marquesa de Santos", subindo para o primeiro grupo.
O ano de 1965 foi muito especial para a verde-e-branco da Leopoldina. Debutante no Grupo 1 e com a responsabilidade de abrir o desfile que comemorava os 400 anos da fundação da cidade do Rio de Janeiro. Neste ano, Debret era o tema de decoração das ruas centrais da cidade no primeiro carnaval temático da história. É construída a passarela para a instalação de câmeras de televisão e estações de rádio. Os ingressos postos à venda para as arquibancadas esgotaram-se rapidamente, o que passaria a repetir-se todos os anos. A escola apresentou na Avenida Presidente Vargas o enredo "Homenagem do Brasil ao IV Centenário do Rio de Janeiro", descendo para o segundo grupo por não ter feito um bom desfile, tendo em vista a verba que empregou na nova sede, situada à rua Professor Lacê, 235, em Ramos. Um fato inusitado aconteceu com a agremiação na apuração deste desfile. Após uma série de problemas na organização do carnaval deste ano, a mais escandalosa gafe do desfile do VI Centenário ficou por conta de Enid Sauer, encarregada de julgar o quesito que avalia a coreografia do mestre-sala e da porta-bandeira. Ela deu nota seis ao mestre-sala e oito à porta-bandeira da Imperatriz Leopoldinense. O problema é que, como suas fantasias não ficaram prontas, nem o mestre-sala nem a porta-bandeira da Imperatriz desfilaram. Para agravar a situação absurda, a porta-bandeira fantasma da Imperatriz ganhou uma nota superior à atribuída a Neide, Mangueira, que disputava com Vilma da Portela o título de melhor porta-bandeira do carnaval carioca. Enid Sauer deu nota seis à exibição de Neide.
Querendo livrar sua escola da sina da instabilidade, Amauri Jório convidou o amigo Luiz Pacheco Drumond para finalmente consolidar o sonho de que a Imperatriz deveria ser uma grande escola de samba. Luizinho, como Amauri o chamava, chegou à escola prometendo a compra de uma quadra. Promessa imediatamente cumprida. A partir daí, era hora de estruturar a Imperatriz Leopoldinense para os desfiles.
Aliás, a quadra de ensaios da Imperatriz, construída em 1965, é especialmente bem localizada no que diz despeito à vizinhança essencialmente residencial e de muito fácil acesso, a dois quarteirões da estação de Ramos e pouco mais de quinze quilômetros do centro da cidade.
Em 1966, obteve o 2º lugar no Grupo 2 com o enredo "Monarquia e Esplendor da História", ficando atrás apenas da São Clemente no desfile da Avenida Rio Branco e retornando ao desfile principal.
A Imperatriz foi pioneira ao criar, no ano de 1967, um departamento cultural que teve como integrantes, o médico e pesquisador Hiram Araújo (fundador e diretor do Departamento Cultural), Fernando Gabeira, Oswaldo Macedo e Ilmar de Carvalho. Era uma espécie de comissão de carnaval que desenvolvia os desfiles. Foi o pontapé inicial para que a escola potencializasse a união, iniciada pelo Salgueiro na década de 50, entre o erudito das universidades e popular do samba. Seus enredos eram baseados em obras da literatura brasileira ou em movimentos artísticos. Já neste ano, Hiram Araújo representa a Imperatriz no 1° Simpósio do Samba na cidade de Santos, em São Paulo.
Retornando a abrir o desfile do Grupo 1 na Avenida Presidente Vargas com o enredo "Monarquia e Esplendor da História", obteve o nono lugar e voltou a ser rebaixada ao Grupo de Acesso.
No carnaval de 1968, volta para a Avenida Rio Branco e tira o segundo lugar no Grupo 2 com o enredo "Bahia em Festa" com samba-enredo de Bide e Carlinhos Sideral, novamente ingressando no Grupo 1. Foi o primeiro carnaval realizado pelo Departamento Cultural e de Carnaval da escola. No ano seguinte, a Imperatriz abre novamente a ordem dos desfiles e obtém o oitavo lugar no Grupo 1 com o enredo "Brasil, Flor Amorosa de Três Raças", com samba-enredo de Carlinhos Sideral e Matias de Freitas, considerado por Pixinguinha um dos melhores sambas-enredos de todos os tempos.
Foram anos difíceis para a escola de Ramos. Ainda aprendendo a lidar com os autos e baixos no desfile, a crítica da imprensa não poupava seus fracos desempenhos nas apresentações durante a década de 60. Como grande parte de seus torcedores não possuía condições financeiras para assistir ao desfile pela TV, só restava a opção de acompanhar pelo rádio. Fantasias pesadas, maquiagens pastosas, perucas mal-feitas e outros mais. Os adjetivos eram os mais assustadores possíveis e o resultado negativo só vinha confirmar o prognóstico dado anteriormente. Somente os enredos sobre a cultura popular eram um jeito de apresentar carnavais marcantes, chamando a atenção do público.
Em uma das passagens mais bonitas de sua história, Maria, frequentadora assídua da quadra e apaixonada pela Imperatriz, gastou toda a herança que sua tia havia recebido por ter sido uma fiel empregada de Carlos Lacerda (Antigo Governador da Guanabara [1960-1965]), durante os carnavais, para a compra de roupas e adereços. Era um baú de joias que ficava escondido em um quarto. A cada ano que passava, três joias eram empenhadas e assim estava criada uma fonte temporária de renda. Como era esperado, um dia elas acabaram e tudo estava perdido. A comunidade sentia-se triste e sabia que já era chegada a hora da mudança.
Em 1972, ao apresentar o enredo "Martim Cererê", a Imperatriz Leopoldinense participa da telenovela Bandeira 2 da Rede Globo, onde o bicheiro Tucão (Paulo Gracindo) é o patrono da escola, Zé Catimba (Grande Otelo), um dos compositores, e Noely (Marília Pêra), a porta-bandeira. A exposição na televisão fez com que a escola se popularizasse. Seu samba-enredo, uma homenagem ao poeta paulista Cassiano Ricardo, caiu no gosto popular e, como consequência, e escola obteve sua melhor colocação até então no desfile principal, quarto lugar.
Em 1980, com a chegada do consagrado carnavalesco Arlindo Rodrigues, que já havia sido campeão algumas vezes pelo Salgueiro e, no ano anterior, campeão na Mocidade, a Imperatriz traz um enredo tradicional, a Bahia e sua rica cultura. Primando pela beleza, originalidade e requinte característicos de Arlindo Rodrigues nas alegorias e fantasias, além de um samba melodioso, cantado por Dominguinhos do Estácio, a escola de Ramos conquista o seu primeiro título, dividido com a Portela e a Beija-flor.
No ano seguinte, a escola apresentou o famoso enredo O teu cabelo não nega. Ao manter manter sua equipe, sagra-se bi-campeã, superando as duas escolas que haviam empatado com ela no ano anterior. O desfile, considerado inesquecível, aliando originalidade e luxo, o apuro nas fantasias e alegorias e um samba que caiu no gosto popular, o famoso "Só dá Lalá", ajudaram a levar a escola a uma das mais incontestáveis vitórias do carnaval recente.[carece de fontes?]
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós, título este inspirado no refrão do Hino da Proclamação da República, foi o título do carnaval trazido pela Imperatriz em 1989, título este que também esteve presente no refrão que é um dos mais conhecidos da história do Carnaval carioca. O enredo, desenvolvido por Max Lopes, contava a história do fim da monarquia brasileira e a proclamação da república tendo como personagens históricos, D. Pedro II, princesa Isabel e Marechal Deodoro. A escola apresentou um desfile luxuosíssimo e com um samba belíssimo da autoria de Niltinho Tristeza, Preto Joia, Vicentinho e Jurandir, considerado um dos mais belos sambas de todos os tempos. Foi um desfile carregado de emoção. Uma imagem que marcou este desfile é a de um carro alegórico, representando o Duque de Caxias montado em cima de um cavalo, que era mais alto que a torre de televisão do Sambódromo.
Em 1991 a desfile da Imperatriz apresentou o enredo "O que é que a banana tem?" concebido pelo carnavalesco Viriato Ferreira. O desfile, leve e divertido, misturava o sul da Ásia (continente de origem da fruta), índios, Carmen Miranda e tropicália. O desfile foi caracterizado, no aspecto plástico, pela mistura das cores tradicionais da escola, o verde e o branco, com o amarelo, a cor da banana: o próprio carro abre-alas trazia a coroa símbolo da Imperatriz na forma de uma penca de bananas. A comissão de frente apresentou-se tradicionalmente de fraque e cartola com um cacho de banana. O O primeiro setor tratou da origem do fruto do sul da Ásia e das Ilhas Canárias, ilustrado pelo carro da colheita, puxado por touros e contendo um enorme cesto da fruta. Uma grande nau simbolizou a chegada do fruto trazida por colonizadores espanhóis e adaptada de imediato pelas populações indígenas, sendo difundida por toda a América, chegando ao Brasil. Grande sucesso fez a modelo Melissa Benson, que passou todo o desfile da Imperatriz sambando praticamente nua, tomando banho, dentro do carro da fonte que simbolizava a banana d’água. O carro da Corte do Maracatu apresentou a banana ouro. A banana de São Tomé trouxe componentes com barrigas postiças junto à ala dos noivos, afinal banana engorda e faz crescer. quitutes de banana, uma alegoria que trazia foliões gordos como destaques. Um enorme candelabro, cercado de refinados objetos na cor prata, representou a banana prata. O carro dos doces, mostrou componentes obesos com quitutes como taças de banana split e um enorme bolo. A ala das baianas abriu o setor do tropicalismo, representado num carro da floresta tropical. Na sequência, o carro da banana no carnaval, com pierrôs e colombinas. Por fim, no carro banana da terra mostrou que a banana adquiriu outros significados entre nós, como a de um gesto de raiva e agressão. Palhaços, em meio a saco de dinheiro, de onde saiam braços que davam “bananas” ao público, em alusão ao confisco da poupança do Governo Collor. O samba, muito animado, contém o alusivo "o meu sonho de ser feliz, vem de lá sou Imperatriz", que se tornaria característico da escola nos anos seguintes. Ele marca, também, a retomada por parte de Preto Jóia, da condição de primeiro intérprete da escola desde o carnaval de 1985.
No ano de 1992, a Imperatriz iniciou debaixo de chuva o desfile que marca a estréia da carnavalesca Rosa Magalhães, que concebeu enredo em homenagem aos 500 anos da descoberta do continente americano pelos europeus. A comissão de frente representava os navegadores e trajava fantasias detalhadas e cheias de brilho, formando um belo conjunto com o carro abre-alas, o qual retratava a exuberância da fauna e da flora do continente americano. A ala do barracão veio fantasiada com uma grande malha que, à medida que os foliões se movimentavam, imitava as ondas do mar: aclamação imediata do público. O samba, considerado fraco por alguns, era alegre e de melodia de intensa leveza, propiciando um desfile dos mais agradáveis que a escola já apresentou. As fantasias da bateria, que tocou em rápida cadência, traziam caravelas na cabeça de cada um dos componentes. A criatividade do carnaval da Imperatriz impressionou, garantiu um terceiro lugar à escola, e deu uma palhinha dos desfiles de sucesso que a escola realizaria nos anos seguintes nas mãos de Rosa Magalhães.
No carnaval de 1993, a Imperatriz aproveitou o bicentenário do nascimento de Cândido José de Araújo Viana - o Marquês de Sapucaí - para contar a história do carnaval, desde os tempos do Marquês até a consagração dos desfiles de escolas de samba na avenida que carrega o seu nome. Daí o exótico título do enredo: "Marquês que é marquês do saçarico é freguês!". A comissão de frente, vestida com elegantes fantasias escuras referentes à nobreza, fez uma apresentação de impacto como seria a característica da escola nos anos seguintes; a comissão formava um conjunto perfeito com o carro abre-alas, todo em preto e branco e constituído de três grandes figuras representando pierrôs cujos braços subiam e desciam artesanalmente conforme o movimento de foliãs caracterizadas como colombinas. A primeira parte do enredo mostrava o carnaval do século XIX (no tempo do Marquês), com destaque para as fantasias alusivas ao carnaval de Veneza e para a ala das damas. A bateria, fantasiada de arlequim, e sob comando de Mestre Beto, deu boa cadência ao samba interpretado por Preto Jóia e Rixxa, conduzindo a escola a uma boa exibição em termos de evolução e harmonia. O enredo passou pelos entrudos, pelos bailes de máscaras, pelos carnavais de rua e pelo luxo das sociedades. A segunda parte do desfile, por sua vez, homenageou os carnavalescos que fizeram história nos desfiles das escolas de samba. Na homenagem a Arlindo Rodrigues, a Imperatriz mostrou a bela alegoria denominada "O Que é Que a Bahia Tem". A ala das baianas desfilou com fantasias muito elegantes, trabalhadas em prata e branco, ao passo que a homenagem a Fernando Pinto se deu com um carro referente ao enredo "Tupinicópolis", mais precisamente uma nova versão do "Tatu Guerreiro", alegoria marcante do carnaval feito por Fernando. O enredo "Ratos e Urubus Larguem Minha Fantasia", por sua vez, foi lembrado na homenagem a Joãosinho Trinta e Viriato Ferreira. Cabe destacar que Viriato trabalhou com a Rosa na confecção do carnaval de 93, mas faleceu no final de 92. O belo desfile garantiu à Imperatriz o vice-campeonato.
No ano de 1994, a chegada à escola de Rosa Magalhães – trazida por Viriato Ferreira – geraria seu primeiro fruto no campeonato de 1994. A ousadia do enredo, que descrevia uma festa realizada em Ruão no século XVI com motivos inspirados nos indígenas brasileiros, permitiu um desfile surpreendente, ao mesmo tempo luxuoso e empolgante. Esse seria o primeiro dos campeonatos conquistados pela carnavalesca na escola. O samba acompanhou a ousadia visual reunindo termos em português e francês. A sensação do desfile foi a comissão de frente, representando dançarinos da corte francesa, que fazia movimentos com leques amarelos e verdes. O desfile mostrou o luxo da Renascença e da fauna brasileira (onça, borboletas, graças, papagaios, tucanos etc). Montaigne, o primeiro homem de letras de peso a registrar os índios brasileiros, na festa em Ruão, organizada pelos mercadores locais em homenagem ao rei Henrique II, foi retratado no último carro da escola.
Segundo bicampeonato conquistado pela escola, o desfile de 1995 é considerado por muitos como o trabalho mais bem elaborado de Rosa Magalhães. Naquele ano a escola desenvolveu o enredo "Mais Vale Um Jegue Que Me Carregue Do Que Um Camelo Que Me Derrube… Lá No Ceará!" . O título era uma referência à fala de uma personagem da obra A farsa de Inês Pereira de Gil Vicente, teatrólogo português do século XV - "Mais vale um asno que me carregue, que um cavalo que me derrube".
A Imperatriz apresentou o fracasso de uma expedição científica ao sertão do Ceará, organizada por D. Pedro II, que contou com quatorze camelos vindos da Argélia, e que não resistiram e foram substituídos por jegues nordestinos. Os detalhes das alegorias e a originalidade e leveza das fantasias criaram um conjunto visual dos mais impressionantes jamais apresentados. O patrocínio do Governo do Ceará foi realizado de forma sutil, sem imposições ou agressões ao enredo. Esse tipo de abordagem se tornaria uma característica da carnavalesca e da escola louvada até hoje por personalidades do samba como Fernando Pamplona. Destaque para os adereços da comissão de frente de Fábio de Mello: sombrinhas de frevo em dourado e verde. Afastada da Portela, Luiza Brunet assumiu o posto de Rainha de Bateria da Imperatriz. Encerrando o desfile, o carro Viva o Jegue saltou balões pela avenida e contou com a presença dos cearenses Fagner, Renato Aragão e Tom Cavalcante .
Em 1996, a Imperatriz obteve patrocínio da Áustria para o enredo, que falava da história de vida a imperatriz do Brasil, D. Leopoldina, esposa de D. Pedro I. A agremiação mostrou um carnaval luxuoso, em que simulou uma nevasca (alegoria Passeio de Trenó) no Sambódromo. A comissão de frente veio tocando violino, representando o casamento de Dom Pedro I com a Imperatriz Leopoldina. A alegoria representando a chegada de Leopoldina ao Brasil lembrou o quadro "O desembarque da arquiduquesa Leopoldina" de Debret. No carro Festa de Noivado, destacaram-se os castiçais e Sidney Magal como D. Pedro. A última alegoria era uma reprodução fiel do monumento em homenagem à Independência, localizado na Praça Tiradentes, no Rio, com um destaque vivo representando Dom Pedro.
No ano de 1997, o enredo era uma homenagem à compositora Chiquinha Gonzaga, e foi desenvolvido em cima das composições e da biografia de Chiquinha, fazendo alusões a intrumentos musicais, ao carnaval de rua do século XIX, etc. A comissão de frente apresentou idumentária belísssima, que trazia à tona teclados de piano à medida que os membros executavam a coreografia criativa e lírica. O carro abre-alas trazia liras e candelabros misturados a temas carnavalescos, e possuía um tom dourado de encher os olhos. A segunda alegoria da Imperatriz era colorida, porém suave, e aludia à primeira composição de Chiquinha, com anjos detalhados e delicados. A terceira alegoria representava uma "loja de instrumentos". Muitas alas representaram o carnaval de rua, em especial o cordão Rosa de Ouro. O último carro alegórico representou o Palácio do Catete. No entanto, a escola enfrentou alguns problemas em sua evolução: clarões foram deixados na pista após a apresentação do mestre-sala e da porta-bandeira - Chiquinho e Maria Helena - e o segundo carro quebrou na dispersão, atrapalhando a chegada do restante da escola. Além disso, o samba demorou a contagiar o público, o que aconteceu apenas no final do desfile, quando a bateria já tinha entrado no boxe. Essa sequência de problemas acarretou a perda de pontos preciosos, em especial no quesito evolução, o que conduziu a Imperatriz à sexta posição (no desempate, a novata Porto da Pedra ficou em quinto) em um ano muito disputado do carnaval: 1997 foi a única vez que a Imperatriz não retornou ao desfile das campeãs entre 1989 e 2005.
Desde sua fundação, na sexta-feira de 6 de março de 1959, a Imperatriz Leopoldinense se preocupou com a difusão do saber. A reunião que a fez surgir, realizada na casa do farmacêutico Amauri Jório, esta que serviria por sete anos como sede da nova agremiação, tinha um objetivo: fundar uma grande escola de samba, que agregasse, em seus quadros, a nata dos sambistas da Zona da Leopoldina e pudesse suceder o Recreio de Ramos, bloco que saia ao lado da linha do trem e a escola de samba Unidos da Capela.
Para este primeiro encontro, foram chamados aproximadamente cinquenta membros, dentre eles Oswaldo Gomes Pereira (primeiro presidente da escola), Amauri Jório (idealizador e secretário da Junta Governativa), Arlindo de Oliveira Lima (tesoureiro), Elísio Pereira de Mello, Agenor Gomes Pereira, Vicente Venâncio da Conceição, José da Silva (Zé Gato), Jorge Costa (Tinduca), Francisco José Fernandes (Canivete), Manoel Vieira (Sagui), Aloísio Soares Braga (Índio), entre outros dissidentes do Recreio de Ramos.
Conhecido por sua grande habilidade política, Amauri Jório retirou das agremiações e blocos da Zona da Leopoldina a elite do samba, o que eles tinham de melhor. Foi um árduo trabalho de garimpagem, escolhendo e convencendo os sambistas a se juntarem na nova escola, completando o grupo que foi incumbido de legalizar a escola e criar seu Regimento Interno.
Como o objetivo era, realmente, unir as agremiações da região, Manoel Vieira propôs a ideia de chamar a nova escola de Imperatriz Leopoldinense, fato que foi imediatamente aceito pelas senhoras Nair dos Santos Vaz e Nair da Silva, que faziam parte da comunidade de Ramos, contando com o apoio de Oswaldo Gomes Pereira e Amauri Jório. No livro de ata da fundação da escola, consta que o nome da agremiação foi inspirado na linha de ferro Leopoldina, e ainda de acordo com a ata, esse fato se deu, para que a escola tivesse um nome que representasse todo o subúrbio da Leopoldina. Curiosamente, há também uma outra vertente que acredita na origem de seu nome nobiliárquico parecer ter sido inspirado no da loja de tecidos Imperatriz das Sedas, existente próximo à estação de Ramos.
A escolha das cores, porém, provocou intensos debates. Vicente Venâncio conseguiu aprovar o verde e branco, recordando as cores de sua escola madrinha - a Império Serrano - de tantas glórias já então. A Bandeira cujo desenho é de autoria de Agenor Gomes Pereira, consiste numa faixa transversal verde que corta o pavilhão branco e onde se pode ler o nome da escola e contém, também, uma coroa, símbolo da escola, que é uma referência à coroa do Primeiro Reinado, ou seja, reinado no qual a Imperatriz Leopoldina governou o Brasil e 11 estrelas douradas, representando os bairros da Leopoldina: Benfica, Manguinhos, Bonsucesso, Olaria, Penha, Penha Circular, Braz de Pina, Cordovil, Parada de Lucas, Vigário Geral e Ramos, sendo que esta última se destaca por representar o berço da escola. Nos anos 70 a Bandeira recebeu estatutariamente a adição do ouro.
No mesmo ano de 1959, a escola conseguiu o Alvará de Localização, sendo a pioneira neste fato, fixando a sede na casa de Amauri Jório. Outro acontecimento importante neste mesmo período de tempo foi o recebimento da Menção Honrosa no Concurso de Ornamentação da cidade do Rio de Janeiro.
Lançada a semente do sonho de uma grande escola de samba, o próprio Amauri Jório comprou os trinta primeiros instrumentos da bateria da Escola. Se hoje a quantidade pode parecer pequena, para a época o número era bastante expressivo.
No início eram muitas as dificuldades para desfilar, mas a vontade dos componentes era maior do que qualquer problema. Em seu primeiro desfile, no carnaval de 1960, a Imperatriz Leopoldinense já demonstrava sua preocupação com a cultura. Com o enredo "Homenagem à Academia Brasileira de Letras". A escola conquistou o sexto lugar no terceiro grupo.
Em 1961, já com Amauri Jório como presidente, a Imperatriz levou para a Praça XI o tema Riquezas e Maravilhas do Brasil, de autoria do próprio presidente, e que valeu à escola seu primeiro título de campeã. Com o título no Grupo 3, trataram desde cedo, de avisar, ameaçadoramente, às concorrentes que se julgavam inabaláveis que "nos pequenos frascos é que se encontram os piores venenos". No ano de 1962, conseguiu o quinto lugar com o enredo "Rio no século XVIII, Homenagem a Carlos Gomes de Andrade, O Conde de Borbadela". No ano seguinte ainda desfilando pelo Grupo 2, classificou-se em terceiro lugar com o enredo "Três Capitais". Posteriormente foi vice-campeã do Grupo 2 com o enredo "A Favorita do Imperador-Marquesa de Santos", subindo para o primeiro grupo.
O ano de 1965 foi muito especial para a verde-e-branco da Leopoldina. Debutante no Grupo 1 e com a responsabilidade de abrir o desfile que comemorava os 400 anos da fundação da cidade do Rio de Janeiro. Neste ano, Debret era o tema de decoração das ruas centrais da cidade no primeiro carnaval temático da história. É construída a passarela para a instalação de câmeras de televisão e estações de rádio. Os ingressos postos à venda para as arquibancadas esgotaram-se rapidamente, o que passaria a repetir-se todos os anos. A escola apresentou na Avenida Presidente Vargas o enredo "Homenagem do Brasil ao IV Centenário do Rio de Janeiro", descendo para o segundo grupo por não ter feito um bom desfile, tendo em vista a verba que empregou na nova sede, situada à rua Professor Lacê, 235, em Ramos. Um fato inusitado aconteceu com a agremiação na apuração deste desfile. Após uma série de problemas na organização do carnaval deste ano, a mais escandalosa gafe do desfile do VI Centenário ficou por conta de Enid Sauer, encarregada de julgar o quesito que avalia a coreografia do mestre-sala e da porta-bandeira. Ela deu nota seis ao mestre-sala e oito à porta-bandeira da Imperatriz Leopoldinense. O problema é que, como suas fantasias não ficaram prontas, nem o mestre-sala nem a porta-bandeira da Imperatriz desfilaram. Para agravar a situação absurda, a porta-bandeira fantasma da Imperatriz ganhou uma nota superior à atribuída a Neide, Mangueira, que disputava com Vilma da Portela o título de melhor porta-bandeira do carnaval carioca. Enid Sauer deu nota seis à exibição de Neide.
Querendo livrar sua escola da sina da instabilidade, Amauri Jório convidou o amigo Luiz Pacheco Drumond para finalmente consolidar o sonho de que a Imperatriz deveria ser uma grande escola de samba. Luizinho, como Amauri o chamava, chegou à escola prometendo a compra de uma quadra. Promessa imediatamente cumprida. A partir daí, era hora de estruturar a Imperatriz Leopoldinense para os desfiles.
Aliás, a quadra de ensaios da Imperatriz, construída em 1965, é especialmente bem localizada no que diz despeito à vizinhança essencialmente residencial e de muito fácil acesso, a dois quarteirões da estação de Ramos e pouco mais de quinze quilômetros do centro da cidade.
Em 1966, obteve o 2º lugar no Grupo 2 com o enredo "Monarquia e Esplendor da História", ficando atrás apenas da São Clemente no desfile da Avenida Rio Branco e retornando ao desfile principal.
A Imperatriz foi pioneira ao criar, no ano de 1967, um departamento cultural que teve como integrantes, o médico e pesquisador Hiram Araújo (fundador e diretor do Departamento Cultural), Fernando Gabeira, Oswaldo Macedo e Ilmar de Carvalho. Era uma espécie de comissão de carnaval que desenvolvia os desfiles. Foi o pontapé inicial para que a escola potencializasse a união, iniciada pelo Salgueiro na década de 50, entre o erudito das universidades e popular do samba. Seus enredos eram baseados em obras da literatura brasileira ou em movimentos artísticos. Já neste ano, Hiram Araújo representa a Imperatriz no 1° Simpósio do Samba na cidade de Santos, em São Paulo.
Retornando a abrir o desfile do Grupo 1 na Avenida Presidente Vargas com o enredo "Monarquia e Esplendor da História", obteve o nono lugar e voltou a ser rebaixada ao Grupo de Acesso.
No carnaval de 1968, volta para a Avenida Rio Branco e tira o segundo lugar no Grupo 2 com o enredo "Bahia em Festa" com samba-enredo de Bide e Carlinhos Sideral, novamente ingressando no Grupo 1. Foi o primeiro carnaval realizado pelo Departamento Cultural e de Carnaval da escola. No ano seguinte, a Imperatriz abre novamente a ordem dos desfiles e obtém o oitavo lugar no Grupo 1 com o enredo "Brasil, Flor Amorosa de Três Raças", com samba-enredo de Carlinhos Sideral e Matias de Freitas, considerado por Pixinguinha um dos melhores sambas-enredos de todos os tempos.
Foram anos difíceis para a escola de Ramos. Ainda aprendendo a lidar com os autos e baixos no desfile, a crítica da imprensa não poupava seus fracos desempenhos nas apresentações durante a década de 60. Como grande parte de seus torcedores não possuía condições financeiras para assistir ao desfile pela TV, só restava a opção de acompanhar pelo rádio. Fantasias pesadas, maquiagens pastosas, perucas mal-feitas e outros mais. Os adjetivos eram os mais assustadores possíveis e o resultado negativo só vinha confirmar o prognóstico dado anteriormente. Somente os enredos sobre a cultura popular eram um jeito de apresentar carnavais marcantes, chamando a atenção do público.
Em uma das passagens mais bonitas de sua história, Maria, frequentadora assídua da quadra e apaixonada pela Imperatriz, gastou toda a herança que sua tia havia recebido por ter sido uma fiel empregada de Carlos Lacerda (Antigo Governador da Guanabara [1960-1965]), durante os carnavais, para a compra de roupas e adereços. Era um baú de joias que ficava escondido em um quarto. A cada ano que passava, três joias eram empenhadas e assim estava criada uma fonte temporária de renda. Como era esperado, um dia elas acabaram e tudo estava perdido. A comunidade sentia-se triste e sabia que já era chegada a hora da mudança.
Em 1972, ao apresentar o enredo "Martim Cererê", a Imperatriz Leopoldinense participa da telenovela Bandeira 2 da Rede Globo, onde o bicheiro Tucão (Paulo Gracindo) é o patrono da escola, Zé Catimba (Grande Otelo), um dos compositores, e Noely (Marília Pêra), a porta-bandeira. A exposição na televisão fez com que a escola se popularizasse. Seu samba-enredo, uma homenagem ao poeta paulista Cassiano Ricardo, caiu no gosto popular e, como consequência, e escola obteve sua melhor colocação até então no desfile principal, quarto lugar.
Em 1980, com a chegada do consagrado carnavalesco Arlindo Rodrigues, que já havia sido campeão algumas vezes pelo Salgueiro e, no ano anterior, campeão na Mocidade, a Imperatriz traz um enredo tradicional, a Bahia e sua rica cultura. Primando pela beleza, originalidade e requinte característicos de Arlindo Rodrigues nas alegorias e fantasias, além de um samba melodioso, cantado por Dominguinhos do Estácio, a escola de Ramos conquista o seu primeiro título, dividido com a Portela e a Beija-flor.
No ano seguinte, a escola apresentou o famoso enredo O teu cabelo não nega. Ao manter manter sua equipe, sagra-se bi-campeã, superando as duas escolas que haviam empatado com ela no ano anterior. O desfile, considerado inesquecível, aliando originalidade e luxo, o apuro nas fantasias e alegorias e um samba que caiu no gosto popular, o famoso "Só dá Lalá", ajudaram a levar a escola a uma das mais incontestáveis vitórias do carnaval recente.[carece de fontes?]
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós, título este inspirado no refrão do Hino da Proclamação da República, foi o título do carnaval trazido pela Imperatriz em 1989, título este que também esteve presente no refrão que é um dos mais conhecidos da história do Carnaval carioca. O enredo, desenvolvido por Max Lopes, contava a história do fim da monarquia brasileira e a proclamação da república tendo como personagens históricos, D. Pedro II, princesa Isabel e Marechal Deodoro. A escola apresentou um desfile luxuosíssimo e com um samba belíssimo da autoria de Niltinho Tristeza, Preto Joia, Vicentinho e Jurandir, considerado um dos mais belos sambas de todos os tempos. Foi um desfile carregado de emoção. Uma imagem que marcou este desfile é a de um carro alegórico, representando o Duque de Caxias montado em cima de um cavalo, que era mais alto que a torre de televisão do Sambódromo.
Em 1991 a desfile da Imperatriz apresentou o enredo "O que é que a banana tem?" concebido pelo carnavalesco Viriato Ferreira. O desfile, leve e divertido, misturava o sul da Ásia (continente de origem da fruta), índios, Carmen Miranda e tropicália. O desfile foi caracterizado, no aspecto plástico, pela mistura das cores tradicionais da escola, o verde e o branco, com o amarelo, a cor da banana: o próprio carro abre-alas trazia a coroa símbolo da Imperatriz na forma de uma penca de bananas. A comissão de frente apresentou-se tradicionalmente de fraque e cartola com um cacho de banana. O O primeiro setor tratou da origem do fruto do sul da Ásia e das Ilhas Canárias, ilustrado pelo carro da colheita, puxado por touros e contendo um enorme cesto da fruta. Uma grande nau simbolizou a chegada do fruto trazida por colonizadores espanhóis e adaptada de imediato pelas populações indígenas, sendo difundida por toda a América, chegando ao Brasil. Grande sucesso fez a modelo Melissa Benson, que passou todo o desfile da Imperatriz sambando praticamente nua, tomando banho, dentro do carro da fonte que simbolizava a banana d’água. O carro da Corte do Maracatu apresentou a banana ouro. A banana de São Tomé trouxe componentes com barrigas postiças junto à ala dos noivos, afinal banana engorda e faz crescer. quitutes de banana, uma alegoria que trazia foliões gordos como destaques. Um enorme candelabro, cercado de refinados objetos na cor prata, representou a banana prata. O carro dos doces, mostrou componentes obesos com quitutes como taças de banana split e um enorme bolo. A ala das baianas abriu o setor do tropicalismo, representado num carro da floresta tropical. Na sequência, o carro da banana no carnaval, com pierrôs e colombinas. Por fim, no carro banana da terra mostrou que a banana adquiriu outros significados entre nós, como a de um gesto de raiva e agressão. Palhaços, em meio a saco de dinheiro, de onde saiam braços que davam “bananas” ao público, em alusão ao confisco da poupança do Governo Collor. O samba, muito animado, contém o alusivo "o meu sonho de ser feliz, vem de lá sou Imperatriz", que se tornaria característico da escola nos anos seguintes. Ele marca, também, a retomada por parte de Preto Jóia, da condição de primeiro intérprete da escola desde o carnaval de 1985.
No ano de 1992, a Imperatriz iniciou debaixo de chuva o desfile que marca a estréia da carnavalesca Rosa Magalhães, que concebeu enredo em homenagem aos 500 anos da descoberta do continente americano pelos europeus. A comissão de frente representava os navegadores e trajava fantasias detalhadas e cheias de brilho, formando um belo conjunto com o carro abre-alas, o qual retratava a exuberância da fauna e da flora do continente americano. A ala do barracão veio fantasiada com uma grande malha que, à medida que os foliões se movimentavam, imitava as ondas do mar: aclamação imediata do público. O samba, considerado fraco por alguns, era alegre e de melodia de intensa leveza, propiciando um desfile dos mais agradáveis que a escola já apresentou. As fantasias da bateria, que tocou em rápida cadência, traziam caravelas na cabeça de cada um dos componentes. A criatividade do carnaval da Imperatriz impressionou, garantiu um terceiro lugar à escola, e deu uma palhinha dos desfiles de sucesso que a escola realizaria nos anos seguintes nas mãos de Rosa Magalhães.
No carnaval de 1993, a Imperatriz aproveitou o bicentenário do nascimento de Cândido José de Araújo Viana - o Marquês de Sapucaí - para contar a história do carnaval, desde os tempos do Marquês até a consagração dos desfiles de escolas de samba na avenida que carrega o seu nome. Daí o exótico título do enredo: "Marquês que é marquês do saçarico é freguês!". A comissão de frente, vestida com elegantes fantasias escuras referentes à nobreza, fez uma apresentação de impacto como seria a característica da escola nos anos seguintes; a comissão formava um conjunto perfeito com o carro abre-alas, todo em preto e branco e constituído de três grandes figuras representando pierrôs cujos braços subiam e desciam artesanalmente conforme o movimento de foliãs caracterizadas como colombinas. A primeira parte do enredo mostrava o carnaval do século XIX (no tempo do Marquês), com destaque para as fantasias alusivas ao carnaval de Veneza e para a ala das damas. A bateria, fantasiada de arlequim, e sob comando de Mestre Beto, deu boa cadência ao samba interpretado por Preto Jóia e Rixxa, conduzindo a escola a uma boa exibição em termos de evolução e harmonia. O enredo passou pelos entrudos, pelos bailes de máscaras, pelos carnavais de rua e pelo luxo das sociedades. A segunda parte do desfile, por sua vez, homenageou os carnavalescos que fizeram história nos desfiles das escolas de samba. Na homenagem a Arlindo Rodrigues, a Imperatriz mostrou a bela alegoria denominada "O Que é Que a Bahia Tem". A ala das baianas desfilou com fantasias muito elegantes, trabalhadas em prata e branco, ao passo que a homenagem a Fernando Pinto se deu com um carro referente ao enredo "Tupinicópolis", mais precisamente uma nova versão do "Tatu Guerreiro", alegoria marcante do carnaval feito por Fernando. O enredo "Ratos e Urubus Larguem Minha Fantasia", por sua vez, foi lembrado na homenagem a Joãosinho Trinta e Viriato Ferreira. Cabe destacar que Viriato trabalhou com a Rosa na confecção do carnaval de 93, mas faleceu no final de 92. O belo desfile garantiu à Imperatriz o vice-campeonato.
No ano de 1994, a chegada à escola de Rosa Magalhães – trazida por Viriato Ferreira – geraria seu primeiro fruto no campeonato de 1994. A ousadia do enredo, que descrevia uma festa realizada em Ruão no século XVI com motivos inspirados nos indígenas brasileiros, permitiu um desfile surpreendente, ao mesmo tempo luxuoso e empolgante. Esse seria o primeiro dos campeonatos conquistados pela carnavalesca na escola. O samba acompanhou a ousadia visual reunindo termos em português e francês. A sensação do desfile foi a comissão de frente, representando dançarinos da corte francesa, que fazia movimentos com leques amarelos e verdes. O desfile mostrou o luxo da Renascença e da fauna brasileira (onça, borboletas, graças, papagaios, tucanos etc). Montaigne, o primeiro homem de letras de peso a registrar os índios brasileiros, na festa em Ruão, organizada pelos mercadores locais em homenagem ao rei Henrique II, foi retratado no último carro da escola.
Segundo bicampeonato conquistado pela escola, o desfile de 1995 é considerado por muitos como o trabalho mais bem elaborado de Rosa Magalhães. Naquele ano a escola desenvolveu o enredo "Mais Vale Um Jegue Que Me Carregue Do Que Um Camelo Que Me Derrube… Lá No Ceará!" . O título era uma referência à fala de uma personagem da obra A farsa de Inês Pereira de Gil Vicente, teatrólogo português do século XV - "Mais vale um asno que me carregue, que um cavalo que me derrube".
A Imperatriz apresentou o fracasso de uma expedição científica ao sertão do Ceará, organizada por D. Pedro II, que contou com quatorze camelos vindos da Argélia, e que não resistiram e foram substituídos por jegues nordestinos. Os detalhes das alegorias e a originalidade e leveza das fantasias criaram um conjunto visual dos mais impressionantes jamais apresentados. O patrocínio do Governo do Ceará foi realizado de forma sutil, sem imposições ou agressões ao enredo. Esse tipo de abordagem se tornaria uma característica da carnavalesca e da escola louvada até hoje por personalidades do samba como Fernando Pamplona. Destaque para os adereços da comissão de frente de Fábio de Mello: sombrinhas de frevo em dourado e verde. Afastada da Portela, Luiza Brunet assumiu o posto de Rainha de Bateria da Imperatriz. Encerrando o desfile, o carro Viva o Jegue saltou balões pela avenida e contou com a presença dos cearenses Fagner, Renato Aragão e Tom Cavalcante .
Em 1996, a Imperatriz obteve patrocínio da Áustria para o enredo, que falava da história de vida a imperatriz do Brasil, D. Leopoldina, esposa de D. Pedro I. A agremiação mostrou um carnaval luxuoso, em que simulou uma nevasca (alegoria Passeio de Trenó) no Sambódromo. A comissão de frente veio tocando violino, representando o casamento de Dom Pedro I com a Imperatriz Leopoldina. A alegoria representando a chegada de Leopoldina ao Brasil lembrou o quadro "O desembarque da arquiduquesa Leopoldina" de Debret. No carro Festa de Noivado, destacaram-se os castiçais e Sidney Magal como D. Pedro. A última alegoria era uma reprodução fiel do monumento em homenagem à Independência, localizado na Praça Tiradentes, no Rio, com um destaque vivo representando Dom Pedro.
No ano de 1997, o enredo era uma homenagem à compositora Chiquinha Gonzaga, e foi desenvolvido em cima das composições e da biografia de Chiquinha, fazendo alusões a intrumentos musicais, ao carnaval de rua do século XIX, etc. A comissão de frente apresentou idumentária belísssima, que trazia à tona teclados de piano à medida que os membros executavam a coreografia criativa e lírica. O carro abre-alas trazia liras e candelabros misturados a temas carnavalescos, e possuía um tom dourado de encher os olhos. A segunda alegoria da Imperatriz era colorida, porém suave, e aludia à primeira composição de Chiquinha, com anjos detalhados e delicados. A terceira alegoria representava uma "loja de instrumentos". Muitas alas representaram o carnaval de rua, em especial o cordão Rosa de Ouro. O último carro alegórico representou o Palácio do Catete. No entanto, a escola enfrentou alguns problemas em sua evolução: clarões foram deixados na pista após a apresentação do mestre-sala e da porta-bandeira - Chiquinho e Maria Helena - e o segundo carro quebrou na dispersão, atrapalhando a chegada do restante da escola. Além disso, o samba demorou a contagiar o público, o que aconteceu apenas no final do desfile, quando a bateria já tinha entrado no boxe. Essa sequência de problemas acarretou a perda de pontos preciosos, em especial no quesito evolução, o que conduziu a Imperatriz à sexta posição (no desempate, a novata Porto da Pedra ficou em quinto) em um ano muito disputado do carnaval: 1997 foi a única vez que a Imperatriz não retornou ao desfile das campeãs entre 1989 e 2005.
Ala de baianas no carnaval de 1998, representando o globo terrestre.
Em 1998, a carnavalesca Rosa Magalhães aceita o desafio de realizar um carnaval futurista e cria uma escola de samba sem nenhuma pluma. A comissão de frente representando homens alados que se transformavam em pássaros e foguetes abriu um desfile empolgante, com destaque para a bateria com fantasias de três metros de altura. Fechando o desfile a escola apresentou uma ala de baianas representando o globo terrestre num alerta para a preservação ecológica e para a biodiversidade.
• 1999: Brasil mostra a sua cara em… Theatrum Rerum Naturalium Brasiliae
Após a ousadia do ano anterior, quando apresentou o enredo futurista Quase no ano 2000, a Imperatriz investiu novamente em um tema histórico, versando, desta vez, sobre a expedição holandesa comandada por Maurício de Nassau que trouxe diversos artistas e cientistas, que acabaram deixando marcas importantes em Recife e no Brasil, além de terem estudado a fauna e a flora brasileira. Os resultados foram publicados em diversos volumes intitulados Theatrum Rerum Naturalium Brasiliae (Teatro com as coisas naturais do Brasil). A originalidade das fantasias e alegorias, misturando a iconografia seiscentista com elementos do folclore brasileiro, foi acentuada pela irreverência e bom humor característicos de sua carnavalesca, Rosa Magalhães.
• 2000: Quem descobriu o Brasil, foi seu Cabral, no dia 22 de abril, dois meses depois do carnaval
A Imperatriz Leopoldinense é bicampeã do carnaval pela terceira vez, fato inédito no Sambódromo. Desde a comissão de frente, que formava a caravela de Pedro Álvares Cabral até os carros luxuosos e criativos, passando pelas fantasias minuciosas das alas, a Imperatriz contou na avenida a história da viagem que levou Cabral a descobrir o Brasil. A carnavalesca Rosa Magalhães usou o dourado ao lado de cores fortes, como lilas, rosa-choque e vermelho, principalmente nos primeiros carros que fizeram referências ao comércio de Portugal com a Ásia e a África. O último setor da escola, representando o carnaval brasileiro nas cores tradicionais da escola - verde, dourado e amarelo - era fechado por uma escultura representando Lamartine Babo, autor da marchinha que deu nome ao enredo. O famoso compositor carioca - que "desfilava" pela segunda vez na escola (a primeira vez foi em 1981, quando foi homenageado no enredo O teu cabelo não nega) foi considerado um verdadeiro talismã.
• 2001: Cana-caiana, cana roxa, cana fita, cana preta, amarela, Pernambuco… Quero vê descê o suco, na pancada do ganzá
Com um desfile impecável, a Imperatriz Leopoldinense torna-se a primeira tricampeã da era Sambódromo e do novo século. A qualidade das alegorias e a originalidade e malícia do enredo sobre a cana (que terminaria numa homenagem inesquecível ao compositor mangueirense Carlos Cachaça), associados ao samba de forte apelo popular que empolgou a escola, foram a receita para o sucesso. A fantasia da bateria, representando um grande canavial, impressionou pela beleza.
• 2002 - "Goitacazes… Tupi or not Tupi in a South American Way"
A Imperatriz, atrás do quarto título seguido, fez o que sabe: um desfile compacto, correto e muito emocionante. Abordou costumes de índios canibais que viviam em Campos, norte do Estado do Rio, associou isto ao movimento Antropofágico; voou para os personagens Peri e Ceci da obra romântica "O Guarani", da autoria de José de Alencar e que virou ópera de Carlos Gomes; passou por Macunaíma e o Modernismo; por Iracema e o Tropicalismo, e fechou com Carmem Miranda e Chacrinha. As fantasias e alegorias estavam muito bonitas e a comissão de frente de muito bom-humor. Os quinze bichos-papões introduziram a escola com muita graça, abrindo espaço para o primeiro carro - o "Comilança".
• 2003 - "Nem todo pirata tem a perna de pau, o olho de vidro e a cara de mau…"
Encerrando os desfiles de carnaval no Sambódromo, a Imperatriz Leopoldinense apresentou o enredo sobre o problema da pirataria em várias épocas. A Imperatriz fez novamente um desfile impecável, apostando em uma apresentação mais leve, com fantasias coloridas e bom-humor. A comissão de frente veio fantasiada de caveiras piratas, trazendo um baú com tesouro. Os componentes evoluem com uma divertida coreografia. O consagrado casal de mestre-sala e porta-bandeira Chiquinho e Maria Helena, mãe e filho, completavam vinte anos juntos defendendo a escola de Ramos. O terceiro carro fez uma leitura infanto-juvenil do enredo, representando a Terra do Nunca e com componentes personificando personagens como o Capitão Gancho, a fada Sininho e um Peter Pan voador. O carro "Pirataria S.A." criticou a pirataria profissional e apresentou carros, CDs, calçados, brinquedos e outros itens pirateados na sociedade, trazendo ainda dizeres alertando para a situação. A última alegoria, "O Pirata do Carnaval dos Sete Mares Não Tem Nada de Mal", trouxe à frente a modelo Daniela Sarahyba e, no alto, o cantor Elymar Santos personificando o "pirata do carnaval".
• 2004 - "Breazail"
A Imperatriz Leopoldinense foi buscar na história da cidade de Cabo Frio o mote para o enredo. Na viagem proposta pela carnavalesca Rosa Magalhães, a história da cor vermelha nas civilizações celta, chinesa e, claro, brasileira, com a extração do pau-brasil. Para isso, trocou o verde e branco pelo vermelho, e mais uma vez competente, se credenciou ao título. David do Pandeiro foi demitido pelo presidente de honra da escola, Luizinho Drummond, durante o ensaio técnico. Ronaldo Yllê, que era o segundo puxador da Imperatriz, defendeu o samba na avenida. Como de costume, a comissão de frente, "bruxas alquimistas" que fervem substâncias no caldeirão, prenuncia a beleza e a categoria do carnaval de uma Imperatriz muito colorida, especialmente em vermelho, como pede o enredo.
• 2005 - "Uma Delirante Confusão Fabulística"
A Imperatriz fez um desfile impecável, com mais de uma hora de atraso, sofrendo as consequências dos problemas acontecidos com a Portela, que havia desfilado anteriormente. O enredo foi uma homenagem aos 200 anos de nascimento do autor de histórias infantis Hans Christian Andersen. O abre-alas, o carro Era uma Vez, trazia a imagem do escritor e era ao mesmo tempo uma réplica de um pequeno teatro, de onde a corte do Reino de Fadas saía e evoluía. Outro carro que impressionou pelo preciosismo na confecção foi o Rouxinol do Imperador, sobre a história de mesmo nome. Cerca de 200 réplicas de porcelana chinesa feitas de isopor e papel decoravam a alegoria. A alegoria Quarto de Brinquedos também foi grata surpresa na avenida. Dois carros interligados traziam bailarinas e soldadinhos de chumbo em coreografias que simulavam movimentos de brinquedos de corda. Por fim uma homenagem ao escritor brasileiro Monteiro Lobato com alas e um carro sobre o Sítio do Picapau Amarelo, A comissão de frente foi formada por 15 bailarinos vestidos de cisnes. O ponto alto da bateria foi a paradinha no estilo afoxé. A Imperatriz convidou Mestre Jorjão para auxiliar Mestre Beto terminou seu desfile ao som de "È campeã!".
• 2006 - "Um por todos e todos por um"
A história do revolucionário italiano Giuseppe Garibaldi vista pelo escritor francês Alexandre Dumas foi mostrada pela Imperatriz Leopoldinense desde a comissão de frente — em que espadachins a cavalo, na verdade bicicletas na forma do animal, representavam o personagem — até a Revolução Farroupilha — onde maltrapilhos conseguiam ao mesmo tempo ser altivos e bem-vestidos. A comissão de frente da escola trouxe guerreiros com cavalos, que puderam andar pela avenida graças a armações com rodas na estrutura. Uma "segunda" comissão de frente, a ala da Corte Francesa apresentava-se fazendo uma coreografia de baile, logo à frente do carro abre-alas. A seguir, grandes bonecos lembravam o Carnaval de Nice, cidade natal de Garibaldi. A bateria da Imperatriz, orquestrada pelo Mestre Jorjão pela primeira vez, deu um show a parte, com os ritmistas se agachando na avenida. Um momento marcante do desfile estava reservado para a parte final. Com a saída de seu tradicional casal de mestre-sala e porta-bandeira, Chiquinho e Maria Helena, esta passou a desfilar como destaque da ala das baianas fazendo grande sucesso em sua nova função.
• 2007 - "Teresinhaaa, uhuhuuuu!! Vocês querem bacalhau?"
O enredo teve como ponto de partida Chacrinha, mostrado numa enorme escultura no abre-alas. A carnavalesca Rosa Magalhães mostrou o bacalhau em suas mais diferentes apresentações, desde o peixe pescado em alto mar até a iguaria salgada pelos bascos e servida nos banquetes medievais. A Imperatriz retratou duas regiões da mitologia nórdica -- Muspilheim e Nifheim -- que teria dado origem à vida ao mundo. Fechando o desfile o bloco do Bacalhau do Batata - tradicional de Olinda, Pernambuco - fazia também uma homenagem aos 100 anos do frevo, comemorado em 2007. A animação e a beleza da ala representando o bloco deram a ela o prêmio Estandarte de Ouro de melhor ala.
Ala de baianas da Imperatriz Leopoldinense no carnaval 2008.
• 2008 - "João e Marias"
Retornando aos enredos históricos, a escola realizou um desfile de grande beleza e originalidade ao som da bateria comandada por Mestre Marcone, uma das grandes revelações do carnaval 2008. A riqueza cromática do desfile, que começava com as cores pastéis da corte de Maria Antonieta, passava pelo bleu, blanc, rouge da Revolução Francesa, pelo verde e amarelo do Brasil e terminava no verde, ouro e branco da Imperatriz, foi uma verdadeira aula de arte da carnavalesca Rosa Magalhães. O final do desfile, saudado com entusiasmo pelo público, apresentava a heráldica leopoldinense, com alas representando as estrelas, a coroa e a própria bandeira da escola. A escola contou também neste ano com o melhor samba-enredo do grupo especial, detentor do Estandarte de Ouro Prêmio do Jornal O Globo e todos os prêmios que disputou.
• 2009 - "Imperatriz… só quer mostrar que faz samba também!"
No seu cinquentenário, a escola de Ramos decidiu falar sobre a sua história e sobre o seu bairro, um dos mais tradicionais do Rio de Janeiro (cidade). Com um desfile alegre, leve e criativo, a escola passou com fantasias de leitura facílima, o que rendeu o Estandarte de Ouro (Prêmio dado pelo Jornal O Globo) de melhor ala em 2009, e com a bateria mais uma vez mostrando um show à parte. Novamente neste ano, as cores reinaram no desfile que começou mostrando a formação do bairro de Ramos, os banhos de mar, as personalidades que por lá passaram, a criação da sua escola e os seus principais títulos. O samba-enredo, fácil e bonito, encantou a plateia que juntamente com as bandeiras distribuídas pelas escolas fizeram muito bonito na sua passagem. O último setor do desfile falou um pouco mais do Cacique de Ramos, famoso bloco carioca precursor da sua formação, que trouxe vários famosos que começaram por lá e emocionou a todos com a sua maravilhosa alegoria.
• 2010 - "Brasil de todos os deuses"
Após 18 anos à frente da escola, em 2010 Rosa Magalhães deixa a Imperatriz. Max Lopes volta a ser carnavalesco assim como Dominguinhos do Estácio, que volta a cantar na agremiação após 14 anos. O enredo trata da religiosidade do brasileiro,que gerou o melhor samba do Carnaval 2010, agraciado com o Estandarte de Ouro. O desfile foi muito luxuoso, com alegorias grandes e fantasias pesadas, mas apresentou diversos problemas: o abre-alas tendia a sair do eixo central da pista, atrapalhando a evolução da escola; outro ponto problemático foi a relativa falta de expressividade artística das alegorias, a despeito de seu inegável bom gosto. Dentre os aspectos positivos está a bateria da escola, que deu um show com diversas paradinhas e mesmo algumas "paradonas" durante as quais o samba era sustentado apenas pelo coro da escola. A Imperatriz acabou com uma modesta 8º colocação.
• 2011 - "A Imperatriz adverte: sambar faz bem a saúde!"
Com Max Lopes como carnavalesco e Dominguinhos do Estácio como intérprete oficial, a Imperatriz Leopoldinense leva a medicina para a Sapucaí, com alegorias grandiosas e fantasias luxuosas, abordando as curas africanas e hindú, os Deuses da Mesopotâmia, a medicina moderna, a alquimia, a ciência médica, medicina medieval, medicina na Grécia e mitologia (Centauro, Deuses Gregos), medicina taoísta (dos países asiáticos), os rituais de magia e curandeirismo, remédios e genéricos, as doenças, a relação entre o banho e o relaxamento, a filosofia da medicina, além de homenagem a Oswaldo Cruz, Carlos Chagas e Vital Brasil (pioneiros da medicina).
• 2012 - "Jorge, amado Jorge"
Com a continuidade de Max Lopes como carnavalesco e Dominguinhos do Estácio como intérprete oficial, a Imperatriz Leopoldinense escolheu o tema sobre o escritor Jorge Amado, além disso, após agressão com o presidente da escola, Mestre Marcone deixa a escola e em seu lugar a escola aposta novamente na prata da casa, efetivando Noca como novo diretor de bateria. A Imperatriz teve alguns problemas em alegorias, o que comprometeu o andamento do desfile. Ela ficou com um modesto 10º lugar .
• 2013 - "Pará - O Muiraquitã do Brasil. Sob a nudez forte da verdade, o manto diáfano da fantasia."
Após a eleição em abril de 2012, que determinou mais um mandato de Luizinho Drummond a presidência. Foi definido o enredo sobre o estado do Pará, elaborado por uma Comissão de Carnaval, formada por Cahê Rodrigues, Mário e Kaká Monteiro. O desfile contou com paraenses como Dira Paes, Gaby Amarantos e Fafá de Belém. A escola ficou em 4° lugar e garantindo o retorno ao desfile das campeãs.
Em 2014 a escola ficou com Cahê Rodrigues como Carnavalesco e se despede de Dominguinhos do Estácio ficando apenas com Wander Pires que completa seu segundo ano na escola. A verde, branco e ouro homenageou o Ex-Jogador Zico, curiosamente, a escola desfilou no dia do aniversário de Zico, levou pra avenida o samba-enredo composto pelo cantor Elymar Santos que pela primeira vez ganhou um samba na sua escola do coração e fez um desfile que lhe rendeu a escola o 5° lugar.
Para 2015, a escola demitiu o intérprete Wander Pires devido à uma discussão com Elymar e por ter cantado rouco no desfile, para seu lugar, Nêgo foi contratado, entretanto, a Rainha de Ramos renovou o contrato com o carnavalesco Cahê Rodrigues. Em 2015, a escola desfilou com enredo sobre a África e Nelson Mandela, enredo escolhido após o caso de racismo sofrido pelo jogador brasileiro Daniel Alves, durante a partida entre Barcelona e Villareal pelo Campeonato Espanhol. O samba escolhido tinha a frase "uma banana para o preconceito
Em 1998, a carnavalesca Rosa Magalhães aceita o desafio de realizar um carnaval futurista e cria uma escola de samba sem nenhuma pluma. A comissão de frente representando homens alados que se transformavam em pássaros e foguetes abriu um desfile empolgante, com destaque para a bateria com fantasias de três metros de altura. Fechando o desfile a escola apresentou uma ala de baianas representando o globo terrestre num alerta para a preservação ecológica e para a biodiversidade.
• 1999: Brasil mostra a sua cara em… Theatrum Rerum Naturalium Brasiliae
Após a ousadia do ano anterior, quando apresentou o enredo futurista Quase no ano 2000, a Imperatriz investiu novamente em um tema histórico, versando, desta vez, sobre a expedição holandesa comandada por Maurício de Nassau que trouxe diversos artistas e cientistas, que acabaram deixando marcas importantes em Recife e no Brasil, além de terem estudado a fauna e a flora brasileira. Os resultados foram publicados em diversos volumes intitulados Theatrum Rerum Naturalium Brasiliae (Teatro com as coisas naturais do Brasil). A originalidade das fantasias e alegorias, misturando a iconografia seiscentista com elementos do folclore brasileiro, foi acentuada pela irreverência e bom humor característicos de sua carnavalesca, Rosa Magalhães.
• 2000: Quem descobriu o Brasil, foi seu Cabral, no dia 22 de abril, dois meses depois do carnaval
A Imperatriz Leopoldinense é bicampeã do carnaval pela terceira vez, fato inédito no Sambódromo. Desde a comissão de frente, que formava a caravela de Pedro Álvares Cabral até os carros luxuosos e criativos, passando pelas fantasias minuciosas das alas, a Imperatriz contou na avenida a história da viagem que levou Cabral a descobrir o Brasil. A carnavalesca Rosa Magalhães usou o dourado ao lado de cores fortes, como lilas, rosa-choque e vermelho, principalmente nos primeiros carros que fizeram referências ao comércio de Portugal com a Ásia e a África. O último setor da escola, representando o carnaval brasileiro nas cores tradicionais da escola - verde, dourado e amarelo - era fechado por uma escultura representando Lamartine Babo, autor da marchinha que deu nome ao enredo. O famoso compositor carioca - que "desfilava" pela segunda vez na escola (a primeira vez foi em 1981, quando foi homenageado no enredo O teu cabelo não nega) foi considerado um verdadeiro talismã.
• 2001: Cana-caiana, cana roxa, cana fita, cana preta, amarela, Pernambuco… Quero vê descê o suco, na pancada do ganzá
Com um desfile impecável, a Imperatriz Leopoldinense torna-se a primeira tricampeã da era Sambódromo e do novo século. A qualidade das alegorias e a originalidade e malícia do enredo sobre a cana (que terminaria numa homenagem inesquecível ao compositor mangueirense Carlos Cachaça), associados ao samba de forte apelo popular que empolgou a escola, foram a receita para o sucesso. A fantasia da bateria, representando um grande canavial, impressionou pela beleza.
• 2002 - "Goitacazes… Tupi or not Tupi in a South American Way"
A Imperatriz, atrás do quarto título seguido, fez o que sabe: um desfile compacto, correto e muito emocionante. Abordou costumes de índios canibais que viviam em Campos, norte do Estado do Rio, associou isto ao movimento Antropofágico; voou para os personagens Peri e Ceci da obra romântica "O Guarani", da autoria de José de Alencar e que virou ópera de Carlos Gomes; passou por Macunaíma e o Modernismo; por Iracema e o Tropicalismo, e fechou com Carmem Miranda e Chacrinha. As fantasias e alegorias estavam muito bonitas e a comissão de frente de muito bom-humor. Os quinze bichos-papões introduziram a escola com muita graça, abrindo espaço para o primeiro carro - o "Comilança".
• 2003 - "Nem todo pirata tem a perna de pau, o olho de vidro e a cara de mau…"
Encerrando os desfiles de carnaval no Sambódromo, a Imperatriz Leopoldinense apresentou o enredo sobre o problema da pirataria em várias épocas. A Imperatriz fez novamente um desfile impecável, apostando em uma apresentação mais leve, com fantasias coloridas e bom-humor. A comissão de frente veio fantasiada de caveiras piratas, trazendo um baú com tesouro. Os componentes evoluem com uma divertida coreografia. O consagrado casal de mestre-sala e porta-bandeira Chiquinho e Maria Helena, mãe e filho, completavam vinte anos juntos defendendo a escola de Ramos. O terceiro carro fez uma leitura infanto-juvenil do enredo, representando a Terra do Nunca e com componentes personificando personagens como o Capitão Gancho, a fada Sininho e um Peter Pan voador. O carro "Pirataria S.A." criticou a pirataria profissional e apresentou carros, CDs, calçados, brinquedos e outros itens pirateados na sociedade, trazendo ainda dizeres alertando para a situação. A última alegoria, "O Pirata do Carnaval dos Sete Mares Não Tem Nada de Mal", trouxe à frente a modelo Daniela Sarahyba e, no alto, o cantor Elymar Santos personificando o "pirata do carnaval".
• 2004 - "Breazail"
A Imperatriz Leopoldinense foi buscar na história da cidade de Cabo Frio o mote para o enredo. Na viagem proposta pela carnavalesca Rosa Magalhães, a história da cor vermelha nas civilizações celta, chinesa e, claro, brasileira, com a extração do pau-brasil. Para isso, trocou o verde e branco pelo vermelho, e mais uma vez competente, se credenciou ao título. David do Pandeiro foi demitido pelo presidente de honra da escola, Luizinho Drummond, durante o ensaio técnico. Ronaldo Yllê, que era o segundo puxador da Imperatriz, defendeu o samba na avenida. Como de costume, a comissão de frente, "bruxas alquimistas" que fervem substâncias no caldeirão, prenuncia a beleza e a categoria do carnaval de uma Imperatriz muito colorida, especialmente em vermelho, como pede o enredo.
• 2005 - "Uma Delirante Confusão Fabulística"
A Imperatriz fez um desfile impecável, com mais de uma hora de atraso, sofrendo as consequências dos problemas acontecidos com a Portela, que havia desfilado anteriormente. O enredo foi uma homenagem aos 200 anos de nascimento do autor de histórias infantis Hans Christian Andersen. O abre-alas, o carro Era uma Vez, trazia a imagem do escritor e era ao mesmo tempo uma réplica de um pequeno teatro, de onde a corte do Reino de Fadas saía e evoluía. Outro carro que impressionou pelo preciosismo na confecção foi o Rouxinol do Imperador, sobre a história de mesmo nome. Cerca de 200 réplicas de porcelana chinesa feitas de isopor e papel decoravam a alegoria. A alegoria Quarto de Brinquedos também foi grata surpresa na avenida. Dois carros interligados traziam bailarinas e soldadinhos de chumbo em coreografias que simulavam movimentos de brinquedos de corda. Por fim uma homenagem ao escritor brasileiro Monteiro Lobato com alas e um carro sobre o Sítio do Picapau Amarelo, A comissão de frente foi formada por 15 bailarinos vestidos de cisnes. O ponto alto da bateria foi a paradinha no estilo afoxé. A Imperatriz convidou Mestre Jorjão para auxiliar Mestre Beto terminou seu desfile ao som de "È campeã!".
• 2006 - "Um por todos e todos por um"
A história do revolucionário italiano Giuseppe Garibaldi vista pelo escritor francês Alexandre Dumas foi mostrada pela Imperatriz Leopoldinense desde a comissão de frente — em que espadachins a cavalo, na verdade bicicletas na forma do animal, representavam o personagem — até a Revolução Farroupilha — onde maltrapilhos conseguiam ao mesmo tempo ser altivos e bem-vestidos. A comissão de frente da escola trouxe guerreiros com cavalos, que puderam andar pela avenida graças a armações com rodas na estrutura. Uma "segunda" comissão de frente, a ala da Corte Francesa apresentava-se fazendo uma coreografia de baile, logo à frente do carro abre-alas. A seguir, grandes bonecos lembravam o Carnaval de Nice, cidade natal de Garibaldi. A bateria da Imperatriz, orquestrada pelo Mestre Jorjão pela primeira vez, deu um show a parte, com os ritmistas se agachando na avenida. Um momento marcante do desfile estava reservado para a parte final. Com a saída de seu tradicional casal de mestre-sala e porta-bandeira, Chiquinho e Maria Helena, esta passou a desfilar como destaque da ala das baianas fazendo grande sucesso em sua nova função.
• 2007 - "Teresinhaaa, uhuhuuuu!! Vocês querem bacalhau?"
O enredo teve como ponto de partida Chacrinha, mostrado numa enorme escultura no abre-alas. A carnavalesca Rosa Magalhães mostrou o bacalhau em suas mais diferentes apresentações, desde o peixe pescado em alto mar até a iguaria salgada pelos bascos e servida nos banquetes medievais. A Imperatriz retratou duas regiões da mitologia nórdica -- Muspilheim e Nifheim -- que teria dado origem à vida ao mundo. Fechando o desfile o bloco do Bacalhau do Batata - tradicional de Olinda, Pernambuco - fazia também uma homenagem aos 100 anos do frevo, comemorado em 2007. A animação e a beleza da ala representando o bloco deram a ela o prêmio Estandarte de Ouro de melhor ala.
Ala de baianas da Imperatriz Leopoldinense no carnaval 2008.
• 2008 - "João e Marias"
Retornando aos enredos históricos, a escola realizou um desfile de grande beleza e originalidade ao som da bateria comandada por Mestre Marcone, uma das grandes revelações do carnaval 2008. A riqueza cromática do desfile, que começava com as cores pastéis da corte de Maria Antonieta, passava pelo bleu, blanc, rouge da Revolução Francesa, pelo verde e amarelo do Brasil e terminava no verde, ouro e branco da Imperatriz, foi uma verdadeira aula de arte da carnavalesca Rosa Magalhães. O final do desfile, saudado com entusiasmo pelo público, apresentava a heráldica leopoldinense, com alas representando as estrelas, a coroa e a própria bandeira da escola. A escola contou também neste ano com o melhor samba-enredo do grupo especial, detentor do Estandarte de Ouro Prêmio do Jornal O Globo e todos os prêmios que disputou.
• 2009 - "Imperatriz… só quer mostrar que faz samba também!"
No seu cinquentenário, a escola de Ramos decidiu falar sobre a sua história e sobre o seu bairro, um dos mais tradicionais do Rio de Janeiro (cidade). Com um desfile alegre, leve e criativo, a escola passou com fantasias de leitura facílima, o que rendeu o Estandarte de Ouro (Prêmio dado pelo Jornal O Globo) de melhor ala em 2009, e com a bateria mais uma vez mostrando um show à parte. Novamente neste ano, as cores reinaram no desfile que começou mostrando a formação do bairro de Ramos, os banhos de mar, as personalidades que por lá passaram, a criação da sua escola e os seus principais títulos. O samba-enredo, fácil e bonito, encantou a plateia que juntamente com as bandeiras distribuídas pelas escolas fizeram muito bonito na sua passagem. O último setor do desfile falou um pouco mais do Cacique de Ramos, famoso bloco carioca precursor da sua formação, que trouxe vários famosos que começaram por lá e emocionou a todos com a sua maravilhosa alegoria.
• 2010 - "Brasil de todos os deuses"
Após 18 anos à frente da escola, em 2010 Rosa Magalhães deixa a Imperatriz. Max Lopes volta a ser carnavalesco assim como Dominguinhos do Estácio, que volta a cantar na agremiação após 14 anos. O enredo trata da religiosidade do brasileiro,que gerou o melhor samba do Carnaval 2010, agraciado com o Estandarte de Ouro. O desfile foi muito luxuoso, com alegorias grandes e fantasias pesadas, mas apresentou diversos problemas: o abre-alas tendia a sair do eixo central da pista, atrapalhando a evolução da escola; outro ponto problemático foi a relativa falta de expressividade artística das alegorias, a despeito de seu inegável bom gosto. Dentre os aspectos positivos está a bateria da escola, que deu um show com diversas paradinhas e mesmo algumas "paradonas" durante as quais o samba era sustentado apenas pelo coro da escola. A Imperatriz acabou com uma modesta 8º colocação.
• 2011 - "A Imperatriz adverte: sambar faz bem a saúde!"
Com Max Lopes como carnavalesco e Dominguinhos do Estácio como intérprete oficial, a Imperatriz Leopoldinense leva a medicina para a Sapucaí, com alegorias grandiosas e fantasias luxuosas, abordando as curas africanas e hindú, os Deuses da Mesopotâmia, a medicina moderna, a alquimia, a ciência médica, medicina medieval, medicina na Grécia e mitologia (Centauro, Deuses Gregos), medicina taoísta (dos países asiáticos), os rituais de magia e curandeirismo, remédios e genéricos, as doenças, a relação entre o banho e o relaxamento, a filosofia da medicina, além de homenagem a Oswaldo Cruz, Carlos Chagas e Vital Brasil (pioneiros da medicina).
• 2012 - "Jorge, amado Jorge"
Com a continuidade de Max Lopes como carnavalesco e Dominguinhos do Estácio como intérprete oficial, a Imperatriz Leopoldinense escolheu o tema sobre o escritor Jorge Amado, além disso, após agressão com o presidente da escola, Mestre Marcone deixa a escola e em seu lugar a escola aposta novamente na prata da casa, efetivando Noca como novo diretor de bateria. A Imperatriz teve alguns problemas em alegorias, o que comprometeu o andamento do desfile. Ela ficou com um modesto 10º lugar .
• 2013 - "Pará - O Muiraquitã do Brasil. Sob a nudez forte da verdade, o manto diáfano da fantasia."
Após a eleição em abril de 2012, que determinou mais um mandato de Luizinho Drummond a presidência. Foi definido o enredo sobre o estado do Pará, elaborado por uma Comissão de Carnaval, formada por Cahê Rodrigues, Mário e Kaká Monteiro. O desfile contou com paraenses como Dira Paes, Gaby Amarantos e Fafá de Belém. A escola ficou em 4° lugar e garantindo o retorno ao desfile das campeãs.
Em 2014 a escola ficou com Cahê Rodrigues como Carnavalesco e se despede de Dominguinhos do Estácio ficando apenas com Wander Pires que completa seu segundo ano na escola. A verde, branco e ouro homenageou o Ex-Jogador Zico, curiosamente, a escola desfilou no dia do aniversário de Zico, levou pra avenida o samba-enredo composto pelo cantor Elymar Santos que pela primeira vez ganhou um samba na sua escola do coração e fez um desfile que lhe rendeu a escola o 5° lugar.
Para 2015, a escola demitiu o intérprete Wander Pires devido à uma discussão com Elymar e por ter cantado rouco no desfile, para seu lugar, Nêgo foi contratado, entretanto, a Rainha de Ramos renovou o contrato com o carnavalesco Cahê Rodrigues. Em 2015, a escola desfilou com enredo sobre a África e Nelson Mandela, enredo escolhido após o caso de racismo sofrido pelo jogador brasileiro Daniel Alves, durante a partida entre Barcelona e Villareal pelo Campeonato Espanhol. O samba escolhido tinha a frase "uma banana para o preconceito
Fonte: rio-carnival
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