radio verdade

radio verdade

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

LOLLAPALOOZA: ALABAMA SHAKES RECEBE SEIS INDICAÇÕES AO GRAMMY.


Atração do #LollaBR2016 tem álbum,
single, engenheiros e produtor na disputa pela premiação mais famosa do mundo da música




Sound & Colour, álbum do Alabama Shakes lançado em abril de 2015, surpreendeu público e crítica ao mostrar a banda norte-americana passeando por vários gêneros e apontando novas direções para sua música. Não por acaso, Brittany Howard & Cia receberam seis indicações ao Grammy Awards 2016, a mais badalada premiação musical do planeta.



São quatro categorias entre as principais e duas técnicas. Sound & Colour concorre aos prêmios de Álbum do Ano e Melhor Álbum de Música Alternativa. O single “Don’t Wanna Fight” concorre a Melhor Canção de Rock e Melhor Performance de Rock. O disco também concorre a Melhor Engenharia de Som (Shawn Everett e Bob Ludwig), e seu produtor, Blake Mills, é um dos indicados a Produtor do Ano.



Entre os concorrentes do Alabama Shakes em algumas categorias estão outras atrações do Lollapalooza Brasil 2016: o Tame Impala, com Currents, está no páreo pelo Melhor Álbum Alternativo; Florence + The Machine, com “What Kind Of Man”, disputa Melhor Canção de Rock e Melhor Performance de Rock. Já o produtor Blake Mills tem Diplo (Jack Ü) como um de seus “rivais” pelo prêmio de Produtor do Ano.


“Nós levamos tempo para compor esse disco, e eu estou realmente feliz com o que fizemos,” diz Brittany Howard, vocalista e guitarrista do Alabama Shakes, sobre o segundo álbum da banda, Sound & Color. “Estávamos prontos para sentar e pensar sobre o que nos animava, explorar todas as coisas que queríamos em nosso primeiro álbum. Este disco é cheio de canções que misturam gêneros — é ainda mais difícil agora quando as pessoas perguntam, 'Que tipo de banda são vocês?’ Eu não tenho ideia.”

Sound & Color é o sucessor do álbum de estreia da banda, Boys & Girls, lançado em 2012 e que rendeu ao grupo três indicações ao GRAMMY®, incluindo Melhor Novo Artista. O certificado de Disco de Ouro pavimentou o caminho para o Alabama Shakes — Howard, o guitarrista Heath Fogg, o baixista Zac Cockrell, o baterista Steve Johnson, e os tecladistas de turnê Ben Tanner e Paul Horton — para se tornar uma das mais empolgantes apresentações ao vivo do mundo, proporcionando performances inesquecíveis, do "Saturday Night Live" aos palcos principais de festivais como Bonnaroo e Glastonbury.

“Definitivamenre há uma leve onda de pressão após o sucesso,” diz Fogg, “mas todos realmente estavam com o mesmo pensamento de deixar isso passar e fazer o disco como queríamos fazer, tentando ser livres, criativos e não impondo limites a nós mesmos.”

As doze canções do álbuns revelam uma banda afinada pelos anos na estrada, com uma ampla gama de influências. O groove bluesy de “Shoegaze” ou o garage-rock alucinado em “The Greatest” dá lugar a uma jam psicodélica-especial, “Gemini”. O balanço suave e repicado da canção-título abre o álbum, para depois explodir na pegada funk do primeiro single, “Don’t Wanna Fight,” hit nº #1 em rádios de rock alternativo. Longas passagens instrumentais criam uma atmosfera enevoada, e então a intensidade vocal de Howard traz tudo de volta ao foco novamente.

As canções foram escritas durante intervalos de uma turnê bastante cansativa para uma banda jovem, às vezes em conjunto e às vezes por Howard trabalhando sozinha em seu estúdio caseiro. Ela observa que houve vários períodos dedicados à composição no ano passado, mas que "às vezes eu não dedicava tempo suficiente, então escrevi compulsivamente, sentei-me no porão e trabalhei 18 horas por dia durante cinco dias seguidos.

Quando o Alabama Shakes começou a gravar no estúdio Nashville’s Sound Emporium, Blake Mills — um jovem gênio da guitarra que dirigiu sessões de gravação de Sara Watkins e Sky Ferriera, e tocou com todo mundo de Norah Jones e Dixie Chicks a Lana Del Ray and e Kid Rock — subiu a bordo como co-produtor para ajudar a unir as diferentes ideias. “Blake realmente ajudou a trazer nossa confiança e nosso conforto em sermos nós mesmos”, diz Fogg, enquanto Howard acrescenta que “Blake tem uma comunicação realmente forte, e habilidade para acender fogo no seu rabo.”

Gravar “Gimme All Your Love” foi um momento essencial. “Foi uma das primeiras canções que fizemos e ele tocou um monte de acordes diferentes,” diz Fogg. “Um monte de canções se ramificaram a partir daquela — é um R&B de difícil condução, mas há uma mudança de tempo no meio dela, efeitos na voz de Brittany, diferentes extremos que foram explorados.”

Outras faixas tomaram um caminho mais tortuoso. “The Greatest” começou comou uma balada, mas como não estava emplacando, Mills sugeriu à banda que acelerasse até o tempo de um punk-rock. “Future People”, diz Howard, “começou como uma experiência com ritmos africanos, transformou-se algo como uma passagem de sonho, e em seguida tornou-se aquele coral infantil. Realmente se tornou um todo em que cada música tem seu próprio objetivo.”

Sound & Color também demonstra os grandes avanços feitos por um grupo de músicos que só tinham tocado juntos por poucos meses quando gravaram seu primeiro álbum. “Estas canções não são simples,” diz Howard. “Elas são intrincadas, como uma teia de aranha ou uma tapeçaria. Nosso baterista, Steve, teve um monte de trabalho nelas, e as deixou muito melhores — todos nós tivemos.”

“Todo mundo evoluiu muito em seus instrumentos,” diz Fogg. “Os vocais de Brittany ficaram muito mais fortes, ela foi capaz de fazer mais coisas do que ela imaginava.”

“Eu me sinto capaz de qualquer coisa”, responde a cantora. "Foi preciso muita paciência para fazer este disco, e nos comunicarmos tão bem entre a gente. Agora eu sei que somos o tipo de banda que pode fazer isso.”

Com Sound & Color, Alabama Shakes prova que resposta do público a Boys & Girls não foi por acaso. Ampliando a base de blues, rock e soul que fez o nome da banda, eles desafiam as expectativas previsíveis e mapeiam uma excitante, surpreendente e inovadora nova direção. O que brilha através de um sentimento de orgulho e auto-confiança — sentimentos dificilmente associados ao quase sempre traiçoeiro segundo álbum.

“Nós realmente pensamos sobre o disco que queríamos fazer, e decidimos que não queríamos fazer algo como Boys & Girls, Part Two,” diz Brittany Howard. “Nós crescemos bastante, aprendemos muito sobre música, ouvimos e pensamos sobre um monte de coisas — sobre ser mínimo e de bom gosto, mantendo-se elegante. Após essa decisão de começar de novo, foi fácil. Nós só fizemos o que queríamos fazer.”

O Alabama Shakes alcançou um novo marco na carreira quando Sound & Color estreou no primeiro lugar da parada Billboard 200: foi a primeira vez que uma banda liderada por uma mulher foi ao topo da lista sem ter entrado com um single no Top 40 single da Billboard Hot 100. Lançado pela ATO Records na América do Norte e pela Rough Trade na Europa e Reino Unido, o álbum também alcançou o No. 1 no Canadá e ficou no Top 10 no Reino Unido, na Austrália, Suíça e Holanda.

Nome: Alabama Shakes
País: EUA
Ano de formação: 2009
Integrantes: Brittany Howard (vocais, guitarra), Heath Fogg (guitarra), Zac Cockrell (baixo), Steve Johnson (bateria), Ben Tanner (Teclado)
Sucessos: Don’t Wanna Fight, Gimme All Your Love, Future People, Always Alright


Fonte:Lollapaloosa

Nenhum comentário:

Postar um comentário