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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Solidão e morte ganham vida em quadrinhos sobre clássico


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A adaptação para quadrinhos do clássico de Albert Camus (1913-1960) O Estrangeiro, de 1942, não poderia ganhar assinatura melhor que a do artista Jacques Ferrandez, considerado um especialista incontestável na Argélia colonial. Conterrâneo de Camus, Ferrandez viveu por muitos anos na mesma rua que escritor.
O trabalho que o artista fez ao transformar O Estrangeiro em HQ revela seu grande conhecimento pela obra de Camus.

O clássico conta a história de Meursault. No dia em que sua mãe morre, ele acaba adormecendo no ônibus que o transporta de Argel ao asilo onde ela vivia. Mais tarde, durante o funeral, ele bebe o café oferecido pelo zelador do asilo, tem vontade de fumar e fica perturbado com a luz violenta das lâmpadas elétricas.

É sob a influência aguda do sol argelino que o cega e queima que esse trabalhador calmo e reservado cometerá um ato irreparável. Camus apresenta um homem inapreensível, sem ambições ou desejos, que é levado a cometer um crime e que assiste, indiferente, a seu próprio julgamento.

A história de Meursault fascinou milhões de leitores pelo mundo, ao oferecer uma reflexão contundente sobre o absurdo da condição humana e questionar a máquina impiedosa da justiça social. Tradução de Carol Bensimon.
Fonte Blog Literatura

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