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quinta-feira, 3 de março de 2016

20 anos sem "Mamonas Assassinas"e um pouco de sua trajetória de sucesso.


O grupo Mamonas Assassinas era formado por cinco integrantes
Dinho (voz e violão), Bento (guitarra e violão), Samuel (baixo), Sérgio (bateria) e Júlio (teclados e backing vocal).
Se você está perto dos 30 anos de idade muito provavelmente foi acordado naquele Domingo fatídico com a notícia de que os Mamonas Assassinas haviam morrido, todos, em um acidente aéreo na noite anterior.
Sem Internet e com programas dominicais disputando a tapa os últimos relatos a respeito da tragédia, tudo parecia uma grande nuvem de informações difíceis de serem levadas a sério, já que estamos falando de uma das últimas bandas a atingir sucesso no país todo sem fazer axé, sertanejo ou funk. Era duro entender que tudo havia chegado ao fim.
Há exatos 20 anos, que a banda estava voltando de um show em Brasília para Guarulhos, quando a carreira do grupo terminou. De lá ela partiria no dia seguinte para a primeira apresentação internacional em Portugal e iria se preparar para escrever e gravar um novo disco, mas isso nunca aconteceu.

Para quem não viveu o verdadeiro furacão que foi a banda nos anos 90, é sempre bom lembrar que o grupo não chegou a durar nem um ano.

Seu início aconteceu em Junho de 1995 e de forma muito rápida (mesmo) o grupo lançou um disco homônimo, emplacou diversos hits como “Pelados em Santos”, “Vira-vira”, “Robocop Gay”, “Chopis Centis” e mais.



14 faixas onde nenhuma delas falava sobre um assunto sério, o grupo que surgiu após o fracasso da banda Utopia, que tentava fazer algo próximo da new wave com letras “de verdade”, invadiu as rádios, a MTV e os programas de TV de uma forma que dificilmente será vista novamente.
Piadas, piadas e mais piadas carregavam tanto as canções da banda quanto suas apresentações ao vivo, com roupas customizadas e de personagens de desenhos animados, e de repente tanto as crianças quanto os adultos do Brasil não apenas sabiam quem eram os Mamonas Assassinas como conheciam e cantavam as suas músicas.
Entre 23 de Junho de 1995, quando o disco saiu, e o acidente em Março de 1996, bastaram menos de 10 meses para que o grupo entrasse para a história.


““Não Peide Aqui, Baby”, a paródia de “Twist and Shout”, dos Beatles, tinha muito palavrão..
Sabão Crá Crá” foi tema do personagem Mocotó (André Marques) em “Malhação”, da Globo, em 1996, e “Robocop Gay” fez parte da trilha sonora de “Caminhos do Coração”, da Record, em 2007.

Músico sonhou com acidente na noite anterior 
Em 2 de março de 1996, o tecladista Júlio Rasec disse a um amigo que havia sonhado com um acidente de avião naquela noite. O depoimento foi gravado em vídeo e ganhou enorme repercussão, principalmente por esse ter sido no dia da tragédia.

Lançado em CD, LP e K7, o álbum dos Mamonas Assassinas recebeu o certificado de Disco de Diamante da Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD).


Os shows deles, custavam até R$ 70 mil
Eles chegaram a fazer três shows por dia! Apenas os estados do Acre e do Tocantins não foram visitados pela banda.



Além de colocar uma Brasília e uma Kombi em suas letras, a banda homenageou a construtora automotiva em seu símbolo: inverteram a logo da Volks na vertical e fizeram poucas alterações.


A história do grupo já virou tema de alguns documentários, mas uma cinebiografia com o apresentador Rodrigo Faro no papel de Dinho chegou a ser anunciada em 2013. Entretanto, a produção foi cancelada no começo deste ano.




“De Guarulhos para o palco da folia, sonhos, irreverência e alegria. Mamonas para sempre!”, foi o enredo da Inocentes de Belford Roxo, do Rio de Janeiro, em 2011. Eles ficaram em 8º lugar naquele ano, no Grupo de Acesso, mas emocionaram muita gente

65 mil pessoas acompanharam o enterro do grupo.
Foi uma das maiores carreatas do país. Escolas chegaram a dispensar os alunos devido ao luto dos estudantes.

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