O admirável Ney Matogrosso presenteia Brasília com o show Atento aos Sinais, com única apresentação no Centro de Convenções Ulysses Guimarães no dia 16 de abril (sábado), às 21 horas. São 40 anos de uma bem-sucedida carreira.
Durante a apresentação, Ney interpreta composições de nomes como Itamar Assumpção, Vitor Ramil, Caetano Veloso, Arnaldo Antunes, Lenine, Cazuza e Frejat, entre outros. Um dos destaques é a música “O amor”, cantada por ele mesmo no disco de estreia dos Secos & Molhados.
Um dos mais inquietos intérpretes da história da música brasileira, o sul-matogrossense de Bela Vista, que nasceu em 1º de agosto de 1941, tem entre as principais marcas a versatilidade, a ousadia e a invenção.
Ney Matogrosso – “Atento aos sinais”
Outras músicas confirmadas no repertório são “Vida louca vida”, de Lobão, “Ex-amor”, de Martinho da Vila, “Incêndio”, de Pedro Luis, “Roendo as unhas”, de Paulinho da Viola, e “Oração”, de Dani Black, canção que inspirou o título da turnê – “Olhos nus e atento aos sinais / Faço fé pra poder ver / A vida há de ser sempre mais”, diz um trecho da letra.
O cantor sobe ao palco acompanhado do tecladista Sacha Amback, que também dirige o espetáculo, dos percussionistas Marcos Suzano e Felipe Roseno, do baixista Dunga, dos guitarristas Mauricio Negão e Mauricio Almeida, do trompetista Aquiles Moraes e do trombonista Everson Moraes.
Sem paralelo
Um dos mais inquietos intérpretes da história da música brasileira, o sul-matogrossense de Bela Vista, que nasceu em 1º de agosto de 1941, tem entre as principais marcas a versatilidade, a ousadia e a invenção.
Artista multimídia, ele também tem no currículo atuações como ator, pintor, coreógrafo, artesão e iluminador.
Um dos primeiros trabalhos na vida foi em Brasília, no laboratório de anatomia patológica do Hospital de Base.
O nome artístico foi adotado em 1971, quando ele se mudou para São Paulo. Pouco depois, conheceu o músico João Ricardo, com quem gravaria dois discos na banda Secos & Molhados. O grupo teve ainda o violonista e cantor Gerson Conrad como integrante na formação considerada clássica.
Na famosa capa do álbum de esteria, em 1973, que traz as cabeças dos músicos servidas sobre uma mesa com "artigos de secos e molhados", o quarto membro presente é o baterista Marcelo Frias.
O disco vendeu 1,5 mil cópias em uma semana. Em dois meses, já eram 300 mil discos comercializados. Em um ano, o álbum chegou à marca de 1 milhão de cópias – deixando para trás campeões de vendagens da época, como Roberto Carlos.
Ney Matogrosso durante show em São Paulo
Ney deixou a banda em 1974, após desentendimento com João Ricardo e o pai dele, João Apolinário, que “gerenciavam” a banda. Dos dois discos gravados saíram clássicos como “Rosas de Hiroshima”, “O vira”, “Sangue latino”, “Flores astrais”, “Oh! Mulher infiel” e “Fala”.
Solo no céu
O primeiro álbum solo, “Água do céu”, chegou às lojas em 1975. Ney continuou a se desenvolver como artista transgressor, provocando no visual, no timbre único de voz e na forma como se apresentava no palco, mesclando música, dança e teatro – ele chegou a ser ameaçado durante a ditadura miltar por causa do comportamento, considerado "perigoso".
O primeiro álbum solo, “Água do céu”, chegou às lojas em 1975. Ney continuou a se desenvolver como artista transgressor, provocando no visual, no timbre único de voz e na forma como se apresentava no palco, mesclando música, dança e teatro – ele chegou a ser ameaçado durante a ditadura miltar por causa do comportamento, considerado "perigoso".
Ney Matogrosso
Entre os principais sucessos da carreira estão “Homem com H”, "Vereda tropical”, “Por debaixo dos panos”, “Não existe pecado ao sul do Equador”, “Amor objeto”, “Tanto amar” e “Promessas demais”, entre outros.
Ao longo da carreira, gravou discos com nomes importantes da música nacional, como o violonista Raphael Rabello, Aquarela Carioca e Pedro Luis e a Parede. Outro destaque da discografia é a homenagem que ele fez a Cartola, com dois álbuns gravados entre 2002 e 2003, um deles ao vivo.
Na década de 1980, entrou para a história do rock nacional quando ajudou a lançar o Barão Vermelho de Cazuza ao gravar “Pro dia nascer feliz”. Outro feito de Ney em incursões pelo gênero musical foi quando introduziu no Brasil o conceito de raio laser na iluminação de shows, na turnê que rendeu a gravação do disco “Rádio pirata ao vivo”, do RPM.
Ney Matogrosso – “Atento aos sinais”
Data: 16 de Abril (sábado)
Horário: 21h
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães
Duração: Aproximadamente duas horas
Abertura do teatro: uma hora antes do inicio do espetáculo
Horário: 21h
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães
Duração: Aproximadamente duas horas
Abertura do teatro: uma hora antes do inicio do espetáculo
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