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domingo, 24 de abril de 2016

Prince morreu, mas deixou seu maior legado, a música, para que os fãs pudessem lembrá-lo para sempre.

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Prince morreu, mas deixou seu maior legado, a música, para que os fãs pudessem lembrá-lo para sempre. Mas há ainda outras razões para que ele não seja esquecido.

Morreu na quinta-feira passada, 21, o cantor Prince, aos 57 anos, em seu estúdio de gravação, em Minnesota, nos Estados Unidos. A informação foi dada pelo TMZ e confirmada, em seguida, por um porta-voz para a Associated Press. Na sexta-feira anterior, ele havia sido hospitalizado em Illinois para tratar de uma gripe. A causa da morte ainda não foi divulgada.

Nascido Prince Rogers Nelson, no dia 7 de junho de 1958, o músico lançou seu primeiro disco, For You, em 1978, o qual foi todo produzido, escrito e teve todos os 27 instrumentos tocados por ele. Não foi um grande sucesso, mas mostrou ao mundo um dos artistas mais completos e geniais que estava surgindo.

Nos anos seguintes, lançou Prince, Dirty Mind e Controversy, álbuns muito elogiados, mas foi com 1999 que o cantor multi-instrumentista emplacou seu primeiro álbum no Top 10 da Billboard. Seu trabalho de maior popularidade e sucesso comercial veio em seguida, em 1984, com Purple Rain, que também é a trilha sonora do filme de mesmo nome e estrelado pelo próprio Prince. Foram duas músicas no topo da Billboard, “When Doves Cry” e “Let’s Go Crazy”, e 22 milhões de cópias vendidas. Em 1985, a faixa-título levou o Oscar de Melhor Canção Original.

Ao todo, foram 39 álbuns lançados, 7 Grammy Awards, 1 Globo de Ouro e vários outros prêmios e canções icônicas como “Kiss”, “Cream”, “Sign ‘O’ the Times”, “U Got the Look” e “Little Red Corvette”.

Mas sua música vai muito mais além de vendas e troféus: elas refletem a sua genialidade e seu jeito único, que ressoam com fãs no mundo todo. Após a morte do cantor, muitos deles expressaram no Twitter a importância de Prince e sua obra em suas vidas:

“Prince foi para as crianças negras que não se encaixavam o mesmo que Bowie foi para as crianças brancas. Uma luz de rímel que fez com que se erguer e se destacar fosse legal.”

De fato, a personalidade única de Prince o fez se destacar dos outros artistas. Em 1990, numa entrevista para a Rolling Stone, o cantor contou de onde tirava sua confiança:

“Estar tranquilo significa ser capaz de lidar consigo. Tudo o que você precisa fazer é se perguntar: ‘tenho medo de alguém? Tem alguém que me deixaria nervoso se eu entrasse numa sala e a visse?’ Do contrário, você está tranquilo.”

“Prince pode não ter sido gay, mas ele ofereceu uma boa cobertura para jovens negros que
 não são heterossexuais e não se definem pelo binarismo de gênero. Deus o abençoe por isso e tudo mais.”

Embora Prince nunca tenha declarado que era gay, muito se questionava sobre sua sexualidade, a qual ele se limitava a dizer: ‘quem se importa?’. Seu estilo único, porém, desafiava normas e papéis de gênero, o que pode ter sido libertador para muitos jovens que tinham dificuldade de se expressar. “I Would Die 4 U”, lançada em 84, demonstra a persona livre de Prince. Em um dos versos, ele canta: “eu não sou uma mulher/ eu não sou um homem/ eu sou algo que você jamais entenderá.”

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