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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

No Dia Do Rádio. Uma homenagem ao Locutor Jorge Luiz


Jorge Luiz


"Um grande abraço de toda a equipe de nossa Web Rádio Feysom e ...viva o rádio !!!

Jorge Luiz nasceu à sombra de uma torre de rádio, a Cultura de Porto Novo, que ficava e continua no mesmo lugar – na fazenda de seu avô, em Além Paraíba (MG). O velho oficial da PM mineira era deficiente visual e os netos ligavam o rádio para ele. Quando teve concurso para locutor, ele foi aprovado e trabalhou dois anos na emissora que era parte do cenário de sua infância.
De lá, foi trabalhar na rádio de Cataguazes, saindo em meados dos ano 70 para morar com a família no Rio. Soube de uma vaga na Rádio Carioca, passou no concurso, mas amarelou no dia da estreia. Só apareceu três dias depois e já havia alguém no lugar.
Fazer o quê? Passou a fazer locução num supermercado e, após seis meses, um rapaz o reconheceu e disse que o pessoal da rádio o procurava havia um tempão. Outra vaga de locutor comercial o esperava. Um chefão da Rádio Nacional ouvira falar bem dele e mandou chamá-lo, mas Jorge Luiz, para variar, só deu as caras três meses depois como locutor de cabine do programa de Daisy Lúcidi. Mais tarde, ganhou um horário de madrugada para concorrer com o programa de samba de Adelzon Alves, na Globo.

Em sua próxima escala, na Tupi, chegou ao 2º lugar de audiência, perdendo apenas para o Programa Haroldo de Andrade, também na Globo. Um dia, largou tudo e foi passar uns tempos na terra natal para vencer uma doença até então pouco conhecida, a síndrome do pânico. Foi tomar banho de rio, rever os amigos, pintar e tocar piano, que ele aprendeu sozinho.

Curado, trabalhou em duas emissoras no Rio, dirigiu a Rádio Litoral de Macaé e acabou vindo para a Globo em 1997. Pela primeira vez, atuou no jornalismo, como locutor do Globo no Ar e O Seu Redator Chefe. No 11 de setembro, estava na redação e ajudou a orientar a equipe, pois estivera em Nova York pouco antes e conhecera as torres gêmeas do WTC. Passou a participar também das transmissões de carnaval e foi convidado para ancorar o Madrugada na Globo, aos domingos, em rede nacional, além de cobrir as férias dos outros comunicadores.








Jorge Luiz hoje é uma referência no mundo do samba, mas também gosta muito de jazz, seu gênero preferido quando abre o piano. Não pensa em viver da música, mas tem uma certeza: no dia em que se aposentar, vai passar o máximo de tempo que puder tocando.
Uma curiosidade: quando está de folga, fora do microfone na apresentação do programa ‘Bom Dia Globo’, de segunda a sábado, das 3h às 5h50m, o comunicador vai de carro, ônibus ou trem a algum parte da cidade que ainda não visitou. Hoje, ele tem o mapa do subúrbio carioca na cabeça. O homem conhece tudo quanto é rua, pracinha e comunidade. Se duvidar, pergunte ao cara.


Fonte: Rádio Globo

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